23 de abril de 2009 - Aula de Educação Digital
O nativo digital é aquela pessoa que nasce no meio digital e usa diarimente as tecnologias desse meio. Normalmente não utiliza materiais impressos (jornais, agendas, livros, etc.) sua vida passa pela tela de um computador. Já o imigrante digital apesar de conhecer a tecnologia digital não sente-se tão á vontade com ela, por isso, não despresa suas anotações, livros e jornais.
Eu me considero uma imigrante. E você??
Bem-vindos ao blog A língua de Luana! Esse blog atua como um elemento integrador de relacionamento e aprendizagem. Por meio dele, divulgo materiais de interesse à língua portuguesa, ao jornalismo, à literatura, à educação, enfim, temas que me fazem bem enquanto pesquisadora. Além de divulgar o que ando "aprontando" por aí... seja em projetos ou trabalhos como professora, jornalista, amante da linguagem! Convido você a fazer parte deste espaço.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
A mitologia do preconceito linguístico
A mitologia do preconceito linguístico:
Mito n°1: “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”É um mito porque a variedade linguística do Brasil é muito grande. Essas variações podem ser lexicais, geográficas, fonéticas, sociais, históricas, etc.
Mito n°2: “Brasileiro não sabe português/só em Portugal se fala bem português”.É um mito porque o português do Brasil é diferente do português de Portugal.
Mito n°3: “Português é muito difícil”.É um mito porque todo falante nativo de uma língua sabe essa língua. Só a acham que é difícil porque as pessoas pensam que saber português é só a gramática.
Mito n°4: “As pessoas sem instrução falam tudo errado”.É um mito porque o que as pessoas falam não são erros e sim, variantes da língua portuguesa.
Mito n°5: “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é no Maranhão”.
É um mito porque nenhuma variedade regional ou local é “melhor”, “mais bonita” ou “mais correta” do que outra.
Mito n°6: “O certo é falar assim porque se escreve assim”.É um mito porque em toda língua existe a variação, isto é, nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos os lugares. Somente a escrita é guiada por uma ortografia l oficial e padrão.
Mito n°7: “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”.É um mito porque se fosse assim todos os escritores saberiam a gramática e todos os gramáticos escreveriam bons livros.
Mito n°8: “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”.É um mito porque não é com a norma culta que uma pessoa vai ‘subir na vida” da noite para o dia, não é com ela que terminaremos com a violência ou daremos um bom emprego a todos brasileiros.
Resumo do capítulo I do livro: Preconceito Linguístico de Marcos Bagno.
Mito n°1: “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”É um mito porque a variedade linguística do Brasil é muito grande. Essas variações podem ser lexicais, geográficas, fonéticas, sociais, históricas, etc.
Mito n°2: “Brasileiro não sabe português/só em Portugal se fala bem português”.É um mito porque o português do Brasil é diferente do português de Portugal.
Mito n°3: “Português é muito difícil”.É um mito porque todo falante nativo de uma língua sabe essa língua. Só a acham que é difícil porque as pessoas pensam que saber português é só a gramática.
Mito n°4: “As pessoas sem instrução falam tudo errado”.É um mito porque o que as pessoas falam não são erros e sim, variantes da língua portuguesa.
Mito n°5: “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é no Maranhão”.
É um mito porque nenhuma variedade regional ou local é “melhor”, “mais bonita” ou “mais correta” do que outra.
Mito n°6: “O certo é falar assim porque se escreve assim”.É um mito porque em toda língua existe a variação, isto é, nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos os lugares. Somente a escrita é guiada por uma ortografia l oficial e padrão.
Mito n°7: “É preciso saber gramática para falar e escrever bem”.É um mito porque se fosse assim todos os escritores saberiam a gramática e todos os gramáticos escreveriam bons livros.
Mito n°8: “O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social”.É um mito porque não é com a norma culta que uma pessoa vai ‘subir na vida” da noite para o dia, não é com ela que terminaremos com a violência ou daremos um bom emprego a todos brasileiros.
Resumo do capítulo I do livro: Preconceito Linguístico de Marcos Bagno.
Para Refletir
Eu tenho vxlor
Xpesxr de minhx m´xquina de escrever se um modelo xntigo, funcionx bem, com exceçxõ de umx teclx.
Hx´ 42 teclas que funcionxm bem nelx, menos umx, e isso fxz umx grxnde diferençx.
Temos o cuidxdo pxrx que o nosso grupo sejx como essx mx´quinx de escrever e que todos os seus menbros trxbxlhem como devem.
Ninguém tem o direito de pensxr: “xfinxl, sou xpenxs umx pessox e sem dúvidx nxõ fxrx´ diferençx pxrx o nosso grupo”.
Compreendemos que, pxrx progredir eficientement, precisxmos dx pxrticipxçxõ xtivx de todos os seus menmbros.
Sempre que você pensxr que nxõ precisxm de você, lembre-se dx minhx m´xquinx de escrever e digx x si próprio: “eu sou umx dxs teclxs importxnte nxs nossxs xtividades e os meus serviços sxõ muito necessx´rios”.
Xpesxr de minhx m´xquina de escrever se um modelo xntigo, funcionx bem, com exceçxõ de umx teclx.
Hx´ 42 teclas que funcionxm bem nelx, menos umx, e isso fxz umx grxnde diferençx.
Temos o cuidxdo pxrx que o nosso grupo sejx como essx mx´quinx de escrever e que todos os seus menbros trxbxlhem como devem.
Ninguém tem o direito de pensxr: “xfinxl, sou xpenxs umx pessox e sem dúvidx nxõ fxrx´ diferençx pxrx o nosso grupo”.
Compreendemos que, pxrx progredir eficientement, precisxmos dx pxrticipxçxõ xtivx de todos os seus menmbros.
Sempre que você pensxr que nxõ precisxm de você, lembre-se dx minhx m´xquinx de escrever e digx x si próprio: “eu sou umx dxs teclxs importxnte nxs nossxs xtividades e os meus serviços sxõ muito necessx´rios”.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Dica de leitura: A língua de Eulália de Marcos Bagno
Resumo:
A Língua de Eulália é uma novela do sociolingüista de Marcos Bagno. O autor conta a história das férias que Vera, Sílvia e Emília, três estudantes passam no sítio de Irene. A receptiva anfitriã, professora aposentada e patroa de Eulália, convida as moças a conhecer o deslumbrante mundo da língua de Eulália, uma variedade geralmente estigmatizada do português do Brasil. As reuniões que acabaram virando produtivas aulas, cativam do começo ao fim do livro. pouco a pouco Irene mostra as meninas a coerência de construções "percurá os hôme" (procurar os homens) dentro do sistema gramatical da variedade sociolingüística falada por Eulália e tantas outras comunidades brasileiras. A linguagem descomplicada de Bagno e a trama do livro torna a discussão sobre preconceito lingüístico acessível a leitores das mais diferentes áreas.
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