Próximo a sua despedida, fiz uma visita à feira do Livro de Porto Alegre. A Praça da Alfândega estava lotada o que, felizmente, mostra que as pessoas têm abrilhantado a feira do livro assiduamente. Afinal, de que é feita a feira do livro? De pessoas? De bancas? De shows? De livros? Cada banca é um convite para testarmos nossos sentidos.
A
visão, talvez seja o primeiro sentido a ser detectado. As cores, os formatos, a
fonte, as imagens, tudo chama a atenção. Cada página virada é a continuação da
história, que é devorada pelo leitor. Os teatros e apresentações são outro aguce
para essa visão. Aliás, essa visita conta uma história? A Feira é uma história?
Na
sequencia da descoberta, nossos ouvidos são despertos. Não apenas das músicas,
shows, mas sim, música dos livros. Têm aqueles que literalmente cantam os quais
chamam a atenção dos pequenos. Mas há também os de poesia, são música para os
nossos sentidos!
O
olfato e paladar se misturam. Acreditem. O cheiro de livro novo é algo
incrível. A descoberta do novo, o cuidado para mantê-lo intacto. Ainda, há
imagens e letras que devoramos. Sim, devoramos letras por que quando iniciamos
uma leitura só queremos parar quando chegar o fim do desenlace.
Mas,
o sentido mais curioso, talvez seja o tato. Sim, por que mesmo adulta sou pior
do que criança: preciso tocar, sentir, pegar o livro. Folheá-lo, espiá-lo para
saber se me instigará ou não. As mãos descobrem raridades nas caixas
promocionais e ideias novas nos lançamentos, as também leem as entrelinhas...
Foi
assim que voltei da Feira do Livro de Porto Alegre: impregnada de sentidos...
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