Um triste, melancólico
e empatado adeus. O Grenal 394 teve todos os ingredientes do clássico:
discussão, brigas, enrolação, nervos quentes; menos o bom e descente futebol.
Não foi um grenal qualquer. Foi o último da era Olímpico. E o que a torcida
queria? Futebol. Bola no chão e jogo.
Em uma tarde quente e
ensolarada, Porto Alegre recebeu 46 mil torcedores no Olímpico. Para o último
adeus de jogos. O resultado não o desejado, mas também não deixamos o gostinho
de os colorados vencerem. O que importa é que a torcida fez a sua parte e
aproveitou esse momento: lágrimas, sorrisos, emoção, saudade. Fortes emoções.
Lembranças misturaram-se aos ideais do futuro. Uma doce melancolia.
É essa lembrança que
quero ter do Olímpico: uma torcida fiel, empolgante, única. Ser gremista é
muito mais que torcer por um time. É Viver, emocionar-se, chorar e sorrir
Grêmio. O monumental ficará sempre guardado. Seria um adeus? Não sei, adeus é
uma palavra forte demais, fechada demais no seu significado. Prefiro um até
logo.
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