Somos humanos? Somos
objetos? Saímos da fábrica ou da maternidade? Como afirma Drummond, “Meu nome
novo é Coisa. Eu sou a Coisa,
coisamente”. Empacotados pela mídia e pela indústria, fomos sufocados pela
ditadura da beleza. Esse mal do século XXI afeta tanto homens como mulheres e
reproduz diversos malefícios, como doenças psicológicas e físicas.
Em
busca desse padrão ditado, principalmente, pela mídia, muitas pessoas investem
em cirurgias, academias e produtos estéticos para conquistaram a silhueta
deseja. O problema é quando não conseguem, já que começam a aparecer os
primeiros sintomas de depressão e tristeza, o que afeta fortemente sua psique.
Prova disso é o que afirma Augusto Cury, em seu livro “Ditadura
da Beleza”, que “98% das mulheres não se veem belas”. O que as faz sofrerem, se
martirizarem e por isso ficarem depressivas.
Além
da decadência psicológica, outras pessoas penalizam seus corpos em busca de um
corpo que nunca ficará perfeito diante do espelho. A corrida por cirurgias plásticas e exercícios físicos em excesso e
escravizam milhões de mulheres, jovens e adolescentes todos os dias conforme
Joana Vilhena, da PUC-Rio. O resultado? Transtornos alimentares como bulimia e
anorexia. Segundo um estudo publicado no site hypescience, os
pesquisadores calculam: 5,1 mortes a cada mil pessoas com anorexia por ano e 1,7 mortes a cada
mil pessoas com bulimia por ano. Um dado assustador.
Vivemos uma ditadura da busca pela perfeição. Mas quem
dita isso mesmo? O que é mesmo perfeito? É necessário reorganizarmos a educação
e a midiatização de campanhas pró à diversidade e saúde, bem-estar, como
característica de beleza. “Não deixe que a ditadura da beleza lhe consuma.
O que vai lhe diferenciar nessa sociedade superficial é seu Caráter”,
Francielle Mianes. Vamos começar essa mudança de valores?
Luana Iensen Gonçalves
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