Durante o momento de uma
escolha profissional, muitas opções povoam o imaginário de jovens e adolescentes.
Se muitos já têm uma decisão concreta logo cedo, outros mudam ou caem de
paraquedas em um caminho inesperado. Este é o meu caso.
O jornalismo sempre foi meu
foco e desejo, só que planejei meu caminho de formação mais longo, encarrando
outro curso antes. E, neste caminho, desafios e surpresas foram se
apresentando. Um novo mundo, chamado sala de aula, de estranho passou a ser o
meu lar. E a docência me escolheu.
Que belo encontro tivemos. E
para que esse relacionamento se mantivesse, foi preciso treinar a criatividade,
a paciência, o bom humor, o desejo de mudança, foi preciso doar-se.
E assim que apenas vivendo
esse caminho que ser professor é doar-se! Doar atenção, carinho, amor,
dedicação, tempo aos alunos. Ser professor é também ser mãe, amiga, psicóloga,
bruxa, adivinha. Ser professor é saber dizer, saber dizer não, é mudar o plano
de aula, é começar do zero todo dia, é passar madrugadas corrigindo,
planejando; mas no outro estar novinha em folha porque há sorrisos e abraços te
esperando no corredor. Ser professor é acreditar nas pessoas, é acreditar as
pessoas são capazes de transformar o mundo.
Luana Iensen Gonçalves, professora e
jornalista.
“Gosto de ser homem, de ser gente, porque sei que minha passagem pelo mundo não é
predeterminada, preestabelecida. Que meu “destino” não é um dado, mas
algo que precisa ser feito e de cuja responsabilidade não posso me eximir.
Gosto de ser gente porque a História em que me faço com os outros e de cuja
feitura tomo parte é um tempo de possibilidades e não de determinismo. Daí que
insista tanto na problematização do futuro e recuse sua inexorabilidade. Gosto
de ser gente porque, inacabado, seu que sou um ser condicionado, mas consciente
do inacabamento, seu posso ir mais além dele” (Paulo Freire)
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