O público do Livro Livre de hoje pôde dar boas
risadas e compartilhar de conhecimentos acerca de história, política,
literatura e jornalismo. Tudo isso porque, o convidado foi o jornalista,
professor e escritor Juremir Machado. De forma irreverente, o pesquisador
conversou sobre os política e jornalismo, literatura, trabalho e seu dia a dia.
De um modo singelo e sincero, sua marca registrada,
relatou que em seu programa na Rádio Gaúcha, esfera pública, algumas vezes o
debate “esquenta” e ele deixa ser âncora para criticar. Afirmou que “no rádio é
preciso tem bate-boca, que os ouvintes gostam, desde que seja por pouco tempo”.
Quando indagado sobre sua opinião a respeito
da Revista Veja, não hesitou não resposta: “sabe quando você precisa de uma
limpeza? De vomitar? De ter uma diarreia? Pois bem, leia a Veja e coloque tudo
pra fora”.
Por declarações sinceras e críticas em seus
textos sobre política, música, meios de comunicação, etc, o próprio sociólogo
confirma “faço parte da lista negra de escritores, mas também não tenho medo de
criticar, de me queimar. Sou um autor maldito”.
Foi no embalo de declarações e risadas que
Claudemir conduziu a conversa com Machado.
A escrita faz parte da vida de Juremir, seja no
trabalho como jornalista, professor ou escritor ou pelo simples prazer de escrever.
E ele foi categórico ao afirmar que o ato de escrever é um vício, não se
imagina fazendo outra coisa. A única queixa dele é referente ao preço dos
livros, “é preciso baixar e muito o valor dos livros, eles não podem custar
mais do que R$10 ou R$15. Está na hora de reinventar o mercado do livro”.
Por mais uma noite a Feira do Livro de Santa
Maria enriqueceu culturamente seu público. E espero que, para a próxima edição,
editoras e livreiros aprendam e comecem a “reinventar o mercado do livro”.
Grande Juremir! noite ótima, tanto pela torca de conhecimento como pelas risadas!
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