Da noite calada
Ao som do
furacão.
Quando seus
olhares se cruzaram,
Uma chama
acendeu.
Apenas nesse
cruzamento
Eram capazes de
amarem-se
Sem sequer se
tocarem.
Era uma
efervescência,
Um vulcão em
irrupção,
O encontro de
seus corpos.
Impossível a
noite continuar calada.
Não poderiam ser
amores,
Era carnal o
envolvimento,
Não emocional.
Em quatro
paredes,
Enfim, escravos amantes.
Luana Iensen Gonçalves
Nenhum comentário:
Postar um comentário