Uma mulher é capaz de
esquecer-se de si própria a partir do momento que descobre que está grávida ou
quando uma criança surge em sua vida. Sua existência passa ser dedicada ao
filho. Amar é para os fortes.
As crianças amam da forma mais pura
seus semelhantes: sem rótulos, sem preconceitos. Amar é para os fortes.
Os avós amam da forma mais integral: fazem tudo o que não fizeram com seus filhos. Colo de vó cura, cafuné de vó conforta, bolo de vó é uma benção. Amar é para os fortes.
Os amigos amam da forma mais sincera:
dão bronca, chamam a atenção, evidenciam nossas falhas, nos dão a mão para
enfrentarmos nossos medos e problemas. Amigos estão ao nosso lado na tristeza e
na alegria. Amar é para os fortes.
Um casal se ama da forma mais mútua:
aceitam defeitos, aceitam mudanças, fazem trocas, brigam, enfrentam
preconceitos e até injustiças, tudo pela felicidade do outro. Mas cuidado: um toque
de ciúmes é essencial, porém em exagero é deselegante e nada saudável. Amar é
para os fortes.
Os amantes amam com mais integra:
não duvidam, não perguntam, se integram de corpo e alma. A felicidade do outro
é a sua própria felicidade. Amar é para os fortes. (é bom lembrar o primeiro –
e o qual eu defendo – significado de amante!)
Os animais amam da forma mais
singela: mordem, lambem, beliscam, arranham, tudo em busca de só um carinho, um
bocado de atenção. Amar é para os fortes.
Nem sempre os que amam são
compreendidos, porque é difícil para o ser humano aceitar o jeito de o outro
demonstrar seu carinho. A atenção é não exigir igualdade, mas respeito o espaço
e a feição do outro, sem pressa, sem cobranças, apenas com mais escuta. Afinal,
amar é para os fortes, e o mundo precisa de mais pessoas fortes.
Luana Iensen
Gonçalves
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