quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Leitura


Política, Literatura e a função social da Leitura

Luana Iensen Gonçalves

Em uma rápida retrospectiva é possível resgatarmos a origem da imprensa brasileira. Toda essa “revolução” cultural brasileira iniciou-se com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, que implantou aqui a imprensa, escolas, bibliotecas, o acesso à leitura, entre outras melhorias.
Com o advento da imprensa, o jornal entrou nos hábitos da sociedade. Segundo Brito (2007) os veículos impressos de comunicação informavam e esclareciam o público, interpretavam eventos e situações sociopolíticas. Eram encarregados de espalhar notícias, ideias e diversões. Essas se relacionavam ao folhetim, que passou a ser o embrião dos romances; além do surgimento da crônica: essencial para o jornalismo, que mais tarde tornou-se um gênero hibrido misturando ao discurso literário.
Atualmente, é assim que as coisas andam, claro que, de uma forma mais exigente do que o jornalismo do século XIX. Mas, é por meio dos veículos de comunicação que as pessoas se expressam, seja literariamente ou para promover discussões políticas, sociais, culturais.
Nota-se então, a importância da leitura para o indivíduo, pois ela deixar de ser uma decodificação de signos linguísticos, mas passa ter significação social, o leitor necessita interpretar as diferentes linguagens para participar na sociedade. Para tornarmos a leitura mais eficiente aprendemos a desenvolver algumas estratégias: * utilização de conhecimentos prévios; * antecipação de informações que podem estar no texto a ser lido; * realização de inferências a partir do material que o texto oferece; entre outras.
Percebe-se então, que ao longo da história literatura, política e leitura são temas que evoluíram juntos. E o aprimoramento contínuo dessas estratégias torna nossa capacidade de leitura de textos cada vez mais abrangente e satisfatória. Pois, a leitura bem feita nos permite obter informações, seguir instruções, revisar os textos que produzimos, enriquecer nosso repertório de ideias e modelos linguísticos, obter diversão, lazer, prazer estético. De acordo com Infante (2009) a leitura feita de forma significativa, densa e intensa nos faz pessoas melhores e cidadãos mais conscientes.
Boa leitura!!

Referência:
INFANTE, Ulisses. Curso de gramática: aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2005.
BRITO, José Domingos de. Literatura e jornalismo. São Paulo: Novera Editora, 2007.

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