Política, Literatura e a função social da Leitura
Luana Iensen Gonçalves
Em uma rápida retrospectiva é possível
resgatarmos a origem da imprensa brasileira. Toda essa “revolução” cultural
brasileira iniciou-se com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, que
implantou aqui a imprensa, escolas, bibliotecas, o acesso à leitura, entre
outras melhorias.
Com o advento da imprensa, o jornal entrou
nos hábitos da sociedade. Segundo Brito (2007) os veículos impressos de
comunicação informavam e esclareciam o público, interpretavam eventos e
situações sociopolíticas. Eram encarregados de espalhar notícias, ideias e
diversões. Essas se relacionavam ao folhetim, que passou a ser o embrião dos
romances; além do surgimento da crônica: essencial para o jornalismo, que mais
tarde tornou-se um gênero hibrido misturando ao discurso literário.
Atualmente, é assim que as coisas andam,
claro que, de uma forma mais exigente do que o jornalismo do século XIX. Mas, é
por meio dos veículos de comunicação que as pessoas se expressam, seja
literariamente ou para promover discussões políticas, sociais, culturais.
Nota-se então, a importância da leitura
para o indivíduo, pois ela deixar de ser uma decodificação de signos
linguísticos, mas passa ter significação social, o leitor necessita interpretar
as diferentes linguagens para participar na sociedade. Para tornarmos a leitura
mais eficiente aprendemos a desenvolver algumas estratégias: * utilização de
conhecimentos prévios; * antecipação de informações que podem estar no texto a
ser lido; * realização de inferências a partir do material que o texto oferece;
entre outras.
Percebe-se então, que ao longo da
história literatura, política e leitura são temas que evoluíram juntos. E o
aprimoramento contínuo dessas estratégias torna nossa capacidade de leitura de
textos cada vez mais abrangente e satisfatória. Pois, a leitura bem feita nos
permite obter informações, seguir instruções, revisar os textos que produzimos,
enriquecer nosso repertório de ideias e modelos linguísticos, obter diversão,
lazer, prazer estético. De acordo com Infante (2009) a leitura feita de forma
significativa, densa e intensa nos faz pessoas melhores e cidadãos mais
conscientes.
Boa leitura!!
Referência:
INFANTE, Ulisses. Curso de gramática:
aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2005.
BRITO, José Domingos de. Literatura e
jornalismo. São Paulo: Novera Editora, 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário