Periodicamente, é
interessante fazer faxinas. Descobrimos roupas que já que não nos interessam
mais e podem fazer a alegria de outras pessoas. Encontramos folhas e folhas
perdidas, ocupando ambiente que poderia ser reservado para novas leituras.
Arquivos e pastas que podem liberar um espaço no nosso drive para novos
projetos.
Mas eis que uma faxina mais
profunda também é necessária! Purificar algumas emoções e dores faz um bem
danado, tanto para a alma como para a mente. Desapegar de atenções e cuidados
não recíprocos é ser capaz que cuidarmos de nós mesmos. E isso não é egoísmo, é
amor próprio.
Curar dores leva tempo,
porém necessário retirá-las do peito, reconfigurar os sistema e poder ter novas
visões, novos aprendizados – talvez até novos machucados -, mas a cada limpeza
espiritual, fica-se mais resiliente para enfrentar os sentimentos.
Não adiante ficar brilhante
por fora e obscuro por dentro. Como já pregava Aristóteles, a chave é encontrar o “meio-termo”. Para mim, que vive no estilo
8 ou 80, isso parece complicado, mas tentar faz um bem danado.
Boa faxina pra você!
“Há um tempo em que é
preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e
esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo
da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem
de nós mesmos” (Fernando Pessoa)
Luana iensen
Nenhum comentário:
Postar um comentário