Desde
a revolução industrial, a tecnologia tem evoluído e transformado a rotina da
população mundial. Apesar dos benefícios, viver entre tantas tecnologias e a
ideia de “não tenho tempo” têm afetado o psicológico de muitas pessoas. O
resultado? O aumento de casos de ansiedade no Brasil (58% da população
consoante dados da ONU). Entre as causas, observam-se a sociedade da velocidade
e a prática do bullying.
Cada
vez mais, e desde mais cedo, as pessoas têm realizado tarefas de modo interrupto
já na infância e na adolescência; os jovens estudam, fazem cursos extras e
atividades físicas, são quase visitas em casa. Quando adultos, trabalho,
estudo, atividades extras e do lar. Segundo pesquisas, cerca de 30% dos
brasileiros adultos vivem em estado de esgotamento psicológico. Essa condição
de canseira faz com as pessoas fiquem ansiosas, preocupadas pelo próximo
domingo, pelas férias, e quando o momento chega não aproveitam.
Além
do fato de permanecerem “atrás do tempo”, muitos indivíduos têm sofrido cada
vez mais bullying, seja no espaço escolar como no profissional. Conforme relatório
ONU, 43% dos jovens já sofreram bullying. Já no âmbito empresarial, nos últimos
anos, houve um aumento de 32% de denúncias (dados do Ministério Público do Trabalho).
O resultado é que essa parte da população fica propensa à ansiedade. Tais
vítimas de agressões físicas ou psicológicas nem sempre sabem a quem recorrem e
ficam doentes.
A
partir do exposto, percebe-se que o viver em velocidade e a prática do bullying
são causas do aumento de casos de ansiedade entre os brasileiros. Para amenizar
tal problema, é interessante que empresas disponibilizem atividades de
relaxamento para seus funcionários durante os intervalos e que instituições
educacionais intensifiquem campanhas contra o ato do bullying, evidenciando as consequências
para os agressores e para os agredidos.
Luana Iensen
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