Durante séculos, colonizados foram feitos escravos de seus
colonizadores, especialmente indígenas e negros por toda parte do mundo. No
Brasil, apenas em 1888, com a assinatura da Lei Áurea, a escravidão foi extinta
– pelo menos no papel. Sem condições descentes de trabalho e/ou assistência, a
escravidão mascarou-se e continua presente até hoje seja na exploração sexual,
infantil ou mesmo no trabalho forçado. Como efeitos prejudiciais dessa
situação, há o desafio entre relações comerciais e doenças físicas e
psicológicas.
Primeiramente,
observa-se que a escravidão moderna afeta toda sociedade, de modo implícito e
explicito. Um prejuízo paradoxal é a diminuição das relações comerciais
internacionais, pois é positivo ao denunciar empresas que escravizam e negativo
por diminuir as vendas dos nossos produtos. Prova disso é que há 10 anos existe
a chamada “lista suja”, cadastro de empregadores
flagrados submetendo trabalhadores a condições análogas à de escravos. Assim,
quando um nome é incluído nele, instituições suspendem financiamentos e o
acesso a crédito; além de bloqueios e restrições comerciais.
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Além das dificuldades comerciais, é o trabalhador explorado
que mais sente as consequências do regime escravocrata atual. Conforme dados da
Organização das Nações Unidades (ONU) milhares de crianças perdem o direito à
infância; assim como muitos jovens são aliciados ao trabalho sexual, ficando
longe da escola e sem perspectiva de
mudança de vida. Ainda, muitos
trabalhadores formais – com carteira assinada e direitos garantidos por lei –
sofrem abuso trabalhista: horas extras não remuneradas, atividades para serem
feitas em casa, desempenham até dois ou mais cargos; e caso reclamem ou
reivindiquem melhorias, são ameaçados de perderem o emprego.
A partir das ideias expostas, nota-se o quanto prejudicial a
escravidão moderna pode para a sociedade. É dever do Estado, portanto, junto a
órgãos de direitos trabalhistas, continuar a luta para libertar pessoas do
trabalho escravidão atual. Assim como escolar e universidades precisam manter
campanhas educativas de orientação às pessoas sobre a existência dessa
escravidão e de como fazer denúncias.
Olá,professora! Estou com uma dúvida. Acabei de ler num site que a lista suja está suspensa. Diante disso, tem problema falar sobre ela na redação?
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