Depois de uma semana
intensa, de trabalhar o dia inteiro no sábado, o que esperar pela noite? Um bom
filme no cinema, um jantar a dois, enfim, uma noite tranquila de sono. Só se esqueceram
de avisar meu vizinho que existe uma lei “do silêncio” depois das 22 horas.
Afinal, quem garante que temos
os mesmos gostos musicais? Quem disse que eu estava com vontade de escutar música?
Se eu quisesse ir à festa ou danceteria, não estaria tentando dormir. É uma
hora, só o que consigo é me revirar na cama. Como relaxar ao som de “piradinha”
a todo vapor? Chego a ligar para a brigada, mas no outro da linha vem o aviso: casos
de perturbação pública estão em quarto lugar de preferência, ou seja, ligação
perdida...
Algumas amigas minhas têm
vizinhos perturbadores porque são uns deuses gregos, um verdadeiro colírio aos olhos
felinos femininos e masculinos. Outros porque são uma exceção nesse mundo
maluco: cavalheiros! Carregam as sacolas delas pelas escadarias de seus
prédios.
Ahh... não se fazem vizinhos
como antigamente. O meu, infelizmente, perturba meu sono e de mais umas cinco
casas na rua. São sonhos perdidos, descanso sacudido, corpo estraçalhado sem ao
menos ter tido a honra de uma marcha.
Luana Iensen Gonçalves
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