Quando
se é criança, queremos ser médicos, bailarinas, professoras, jornalistas,
faxineiras, bombeiros, presidente. A partir de brincadeiras experimentamos tudo
e mais um pouco. E como é bom!
Na minha adolescência, a paixão por
escrever e o curso de produção gráfica que fiz fizeram-me decidir: vou ser
jornalista e ter a minha revista. Plano audacioso para uma piralha de 15 anos
em pleno primeiro ano do ensino médio. Mais audacioso ainda porque decidi
fazê-lo em longo prazo: apesar de gostar de escrever, eu acreditava que era
péssima nisso, então, decidi que primeiro deveria cursar letras, aprender a
usar palavra ardilosamente, para depois cursar jornalismo e então ter uma
formação completa.
Pois
bem, terminei o ensino médio, experimentei outros cursos técnicos ainda, cursei
letras, formei-me e já virei bixo de jornalismo. Agora, resta pensar se ainda
quero a minha revista ou se vou me entregar à paixão com a qual estou me envolvendo
na faculdade: o rádio...
Mas,
no meio do caminho desse plano, surpresas do destino se revelaram para mim...
Eu
confesso: não fui eu que escolhi ser professora, foi a Profissão Professor que
me escolheu! E se hoje me sinto completa quando entro numa sala de aula, ou
lugares alternativos como o pátio, uma capela, debaixo de uma árvore, é por que
fui escolhida e tenho paixão, tesão, realização em fazer o que faço!
Até
o terceiro semestre do curso de letras sempre que nos questionavam o porquê da
escolha do curso, a resposta era é a mesma: “quero ser uma jornalista
diferente”. E aquele “diferente” poderia ter diferentes sentidos, os quais
ainda estou descobrindo. Mas, no quarto semestre, quando eu comecei a dar aula
de literatura (e olha que o meu amor era para o português) em um curso
pré-vestibular que havia sido aluna, aí eu tive certeza, ali era meu lugar!
Hoje
não sei dizer se mais as Letras que me ajudam no jornalismo ou se o Jornalismo
que colabora com as minhas aulas, mas.....
Obrigada
por ter sido escolhida!!
Luana Iensen
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