segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A última trilha de 2012



Trilheiros, quem são estes? Pessoas em busca de um novo caminho ou daquele que já conhecem? Procuram aventura ou contemplação da natureza? Busca de exercício ou paz de espírito? Para um grupo de amigos, talvez tudo isso misturado com doses de bom humor e diversão. Afinal, o que vale mesmo é as histórias a se contar.
Último domingo do ano. Um dia lindo, com sol, vento, a brisa do bem-estar. Um convite par fugir da cidade. Provavelmente, muitas pessoas ficaram tontas com os preparativos de festas e se esqueceram de preparar a alma, o que realmente importa.
O que busca nesse período é um pouco de paz, sossego, momento de refletir sobre o que passou, ficou pra trás e desejos bons fluidos para o ciclo de 365 dias que se inicia.
Pois bem, um grupo de amigos seguiu o preceito latino do Carpem Diem (aproveite o dia) e fez esse banho de descarrego, essa reflexão e esses pedidos durante uma trilha, durante os banhos de cachoeira. Por quê? Porque a natureza é uma alma que se imbrica nas pessoas, por que ela faz nos sentirmos vivos, prontos e renovados para encarar o que for preciso, para viver.
Pronto. Pode vir 2013 que estamos mais vivos do que nunca para lhe aproveitar, viver, desfrutar e nos deliciarmos!
     

 Cachoeira Véu da Noiva



Para iniciar literariamente o ano, Carlos Drummond de Andrade:
 “Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo. Que tenham ideais e medo de perdê-lo. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Para que tenhamos certeza de que: Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”

domingo, 30 de dezembro de 2012

Lua Cheia



Um grupo de amigos. Uma paisagem de beleza natural e única. A última lua cheia do ano. O que esperar dessa combinação? Uma história para contar e risadas para aliviar a alma.
As relações de amizades acontecem. Nada é previsto ou calculado. A troca de sorriso, a mão que ajuda, o olhar que se torna cúmplice. E que forma melhor de terminar o ano, se não for ao lado dos amigos?
Uma turma que se encontrou aos poucos e agora são como um só. Um sábado ensolarado. A água calma como uma criança. Vamos remar? Sim, vamos remar. Vamos remar a tristeza para longe, vamos remar os infortúnios e pedras do ano que termina, vamos remar a energia negativa dos pobres de espírito, vamos remar os medos para trás. E na última vota, vamos remar os sonhos para frente, vamos remar as energias.
E sim, vamos remar pelo simples prazer que aproveitar e esse momento, esse lugar, essas pessoas. Foi assim, que um grupo de amigo remou para celebrar essa passagem do tempo. Tudo isso filmado por um magnífico pôr de sol e contemplado pela última lua cheia do ano.
Vamos remar 2013?



domingo, 2 de dezembro de 2012

Adeus?



Um triste, melancólico e empatado adeus. O Grenal 394 teve todos os ingredientes do clássico: discussão, brigas, enrolação, nervos quentes; menos o bom e descente futebol. Não foi um grenal qualquer. Foi o último da era Olímpico. E o que a torcida queria? Futebol. Bola no chão e jogo.
Em uma tarde quente e ensolarada, Porto Alegre recebeu 46 mil torcedores no Olímpico. Para o último adeus de jogos. O resultado não o desejado, mas também não deixamos o gostinho de os colorados vencerem. O que importa é que a torcida fez a sua parte e aproveitou esse momento: lágrimas, sorrisos, emoção, saudade. Fortes emoções. Lembranças misturaram-se aos ideais do futuro. Uma doce melancolia.
É essa lembrança que quero ter do Olímpico: uma torcida fiel, empolgante, única. Ser gremista é muito mais que torcer por um time. É Viver, emocionar-se, chorar e sorrir Grêmio. O monumental ficará sempre guardado. Seria um adeus? Não sei, adeus é uma palavra forte demais, fechada demais no seu significado. Prefiro um até logo.

O preconceito linguístico na região de Carazinho.

Hoje divido o espaço com uma colega do curo. Aproveitem o texto: O preconceito linguístico na região de Carazinho. O relato apresentado po...