quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Metamorfose ambulante

Cássia Eller imortalizou em sua voz: “Mudaram as estações, nada mudou, Mas eu sei que alguma coisa aconteceu, Tá tudo assim, tão diferente, Se lembra quando a gente, chegou um dia a acreditar, Que tudo era pra sempre, sem saber, que o pra sempre sempre acaba”. Sim, tudo acaba, só sobra a busca pela felicidade interna.
Aquele casal de namorados que você admirava, sonhava em ter um amor assim na sua vida, como um conto e de fadas. Aí, você descobre que eles terminaram, a relação já era uma fachada. Não existiam mais os dois, era cada um para o seu lado. A bolha de vidro quebrou-se. Sabe aquela amiga, supervalorizada no trabalho? Um status social invejável? Pois é, no fundo sofria de depressão, largou tudo e agora é feliz, livre, leve e solta, trabalhando no seu próprio negócio.
Casos assim acontecem todos os dias. Todinhos. Realmente alguma coisa aconteceu, como já melodiava o Cássia Eller.Em mundo tecnológico, opressivo, em que as pessoas á não se olham mais, alguma coisa aconteceu. Que bom. Aconteceu coragem dentro dos corações e das almas das pessoas. Muitos querem ser borboleta, mas têm medo de passar pela transformação.
Coma as mudanças de estações, tudo ao lado de fora muda: a paisagem, o canto dos pássaros, os caminhos percorridos, os sorrisos, os abraços. Mas, refiro-me ainda às mudanças internas que começam a florescer junto à primavera. O frio me deixa acuada, mas a primavera me faz renascer.
A primavera faz desabrochar sonhos adormecidos, mais do que isso, faz-nos querer realizar sonhos. Ela nos dá ânimo e nos faz apressar o passo em busca de novos desafios e metamorfoses. Talvez seja isso que tenha acontecido.
Mudanças não são fáceis, mas são necessárias para podermos metamorfosearmos. Agora, está primavereando dentro de mim como uma borboleta em metamorfose. Espero vê-la nascer logo, voando além do horizonte. Afinal, “hoje o céu está lindo, é primavera...”.

Luana Iensen Gonçalves


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