sábado, 5 de junho de 2010

Trabalho apresentado na 15° Jornada Nacional da Educação


REGISTROS DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM LIVROS DIDÁTICOS [1]

Célia Helena de P. Della Méa (UNIFRA)[2],
Luana Iensen Gonçalves(UNIFRA)[3]


RESUMO

Esta pesquisa insere-se na área da sociolinguística e tem por finalidade analisar como o estudo das variações linguísticas é descrito em livros didáticos direcionados ao Ensino Fundamental e Médio. Considerando-se que a variação linguística pode ser observada tanto na escrita como na oralidade, tem-se como objetivo analisar, especialmente, como a língua falada é tratada em livros didáticos, já que é na fala que se encontra a maior diversidade do uso da língua. Mantem-se como pressuposto a ideia de que os livros didáticos devem trabalhar com as variações linguísticas existentes – incluindo a língua falada – o que não implica descuidar da norma padrão, e, sim, em não considerá-la a única língua a ser reconhecida. Salienta-se que o uso de livros didáticos em sala de aula é quase uma regra das práticas pedagógicas das instituições de ensino da educação básica. Por vezes, esses manuais não são suficientemente completos, mas, por uma questão de terem sido adotados pela escola, devem ser “apreendidos” pelos alunos. É de grande importância que os manuais didáticos registrem conceitos e explicações referentes às variedades linguísticas do português e que o professor saiba explicar as variações da língua, de forma que o aluno entenda a diversidade que compõe o todo da língua portuguesa. Já que “escrever nunca foi e nunca será a mesma coisa que falar” (GNERRE, 1998, p.08), pois são duas modalidades da linguagem que requerem dos usuários conhecimentos diferenciados, os manuais didáticos devem conter o registro e apresentar o reconhecimento da oralidade como manifestação linguística diferenciada da escrita. Fato esse já constatado em alguns manuais analisados, embora ainda seja predominante a proposta centrada no estudo da forma padrão escrita e gramaticalista.

Palavras-chave: material didático, variação linguística, fala.

[1] Trabalho de Pesquisa _UNIFRA
[2] Professora do curso de Letras do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil
[3] Graduanda do curso de Letras do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil

Trabalho apresentado na 15° Jornada Nacional da Educação


CONCEPÇÕES DE LEITURA ENTRE LEITORES MULTIPLICADORES [1]

Célia Helena de P. Della Méa (UNIFRA)[2],
Luana Iensen Gonçalves(UNIFRA)[3]
Marta Dinarte Schutz (UNIFRA)[4]



RESUMO

Com esta pesquisa, tem-se por finalidade estudar a habilidade de leitura, referente à identificação das concepções de leitura que os alunos de letras (multiplicadores) possuem e à relação dessas concepções com as experiências de leitura desses alunos. Mantém-se como pressuposto a ideia de que a leitura não é a simples decodificação de signos e, sim, a construção de sentidos como um ato linguístico pleno de significações que começam antes do contato com o signo linguístico e vão além da leitura da palavra propriamente dita (Freire, 1986). Essa prática é que tornará o aluno apto para expressar suas ideias em diversas situações linguístico-interativas, de forma a se tornar um leitor com pleno desenvolvimento das competências discursivo-pragmáticas da linguagem. Atualmente, escutam-se, nas escolas, frases do tipo “meu aluno não gosta de ler”, ou ainda, “há uma crise de leitura”, o que clama por atenção à concepção de leitura em sala de aula. Dessa forma, justifica-se investigar que concepções de leitura norteiam a formação dos professores (multiplicadores) e qual a relação dessas concepções com experiências de leitura já vivenciadas. Crê-se que só a partir do conhecimento dessas concepções e de suas relações com a experiência é que o professor pode atuar sobre as representações de leitura do acadêmico, levando-o, se necessário, a uma mudança de paradigma intelectual sobre leitura. Para a realização dessa pesquisa, optou-se como metodologia básica a pesquisa-ação, pois a mesma exige o envolvimento ativo do pesquisador e a ação por parte das pessoas ou grupos envolvidos no problema. Como esta pesquisa está em fase exploratória, tem-se por resultados, mesmo que parciais, a manutenção da concepção de leitura restrita ao contato com a palavra escrita, o que limita, ou mesmo, desqualifica esse ato tão significativo.

Palavras-chave: leitura, multiplicadores, sentido.


[1] Trabalho de Pesquisa _UNIFRA
[2] Professora do curso de Letras do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil
[3] Graduanda do curso de Letras do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil
[4] Graduanda do curso de Letras do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil

O preconceito linguístico na região de Carazinho.

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