quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Retrospectiva2018IV - Pulsação



Parafraseando Fernando Pessoa, “Viver não é preciso, correr é preciso”. E ao correr o meu corpo pulsa, meu sangue pulsa, meu coração pulsa. Essa pulsação é a vida em movimento. Só há vida quando os batimentos estão em constância. Ora mais moderados, ora mais intensos.
Meio que, de forma tímida, a corrida tornou-se o meu pulsar. O que era apenas uma brincadeira foi acelerando, aumentando os treinos e os desafios. Em 31 de dezembro de 2017, prometi a mim mesma que participaria de uma corrida de 10km, uma evolução natural dos 5km. Em abril, aconteceu a primeira.

E vejam só... a endorfina e a adrenalina liberadas influenciaram tanto as conexões cerebrais que simplesmente  eu quis mais, mais, mais! Numericamente, o ano finalizou com 30 corridas oficiais, entre elas nove de 10km, além da primeira meia maratona: 21km.
Essa pulsação tomou conta do meu corpo, da minha mente, da minha alma. Não, não quero me tornar uma profissional, quero correr, quero viver, quero pulsar! Meu corpo transformou-se, minha rotina modificou-se e correr tornou-se um estilo de vida.
Tudo melhora quando você corre: a saúde, a autoestima, a positividade, a energia, a sensação de liberdade. Experimente! Sinta-se pulsante novamente!

Luana Iensen Gonçalves

#Retrospectiva2018IV #corrida #runner #pulsação #saúde #Manaus


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Retrospectiva2018III



Sobre trabalho, amor, amizades, encrencas, desafios, anjos em forma de gente no meu 2018?? A poesia abaixo resume minha gratidão!!

“Eu já passei por quase tudo nessa vida
Em matéria de guarida
Espero ainda a minha vez
Confesso que sou de origem pobre
Mas meu coração é nobre
Foi assim que Deus me fez


E deixa a vida me levar (vida leva eu!)
E deixa a vida me levar, vida leva (vida leva eu!)
Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu

Só posso levantar as mãos pro céu
Agradecer e ser fiel
Ao destino que Deus me deu
Se não tenho tudo que preciso
Com o que eu tenho, eu vivo
De mansinho lá vou eu

A coisa não sai do jeito que eu quero
Também não me desespero
O negócio é deixar rolar
Aos trancos e barrancos, lá vou eu!
E sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu

Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Deixa a vida me levar (vida leva eu!)
Sou feliz e agradeço
Por tudo que Deus me deu... “

Luana Iensen Gonçalves

#Gratidão #Retrospectiva2018 #Manaus

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Retrospectiva2018II


“Quando a saudade apertar fundo do peito
Lembra que todo mundo sente, saudade de alguém
E que quando a distância existe, a lembrança é o que mantém
Vivendo junto da gente, quem a gente quer também.

Quando o olhar se perde fica distante
O pensamento vai longe também
Não é tão simples esquecer, o que faz parte de mim
E nos trouxe até aqui.

Tem dias em que qualquer sopro do vento me faz
Querer partir de volta
É que a gente só lembra mesmo do que quer lembrar
Que os dias ruins, jamais existiram.

Mas eu não quero esquecer.”
(Valentin)

Quando se é feliz com as escolhas e decisões tomadas, aprende-se a conviver com a saudade. Ela se torna um a simples companheira e não uma martírio. Sabe por quê? Por que no fundo dó sente saudade quem amou e foi amado de verdade, quem viveu, quem tem histórias para contar.
Mas… chega um tempo de mudanças, de arriscar, de escrever novas histórias. É preciso coragem para mudar e para viver essa mudança. Por isso, quando voamos, aprendemos a conviver com o que ficou em outro ponto e usufruir do novo que se apresenta.
Eu escolhi voar e me arriscar e entre tropeços e levantadas, sou feliz. Aprendi que mesmo longe dos olhos quem é especial estará sempre no coração.

Luana Iensen Gonçalves

#retrospectiva2018 #saudade #mudanças

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

#Retrospectiva2018I



Do sofrimento ao renascimento: o nascimento da fênix que estava escondida em mim!

Então, “querido” 2018! Você foi uma verdadeira caixinha de surpresas. E confesso que, primeiro trimestre, tive vontade de esganá-lo.
Sabe aquela situação que nunca imaginaríamos enfrentar? Aquela que “só” acontece em filme ou com o vizinho? Pois é. Aconteceu. Você, 2018, deu-me meu pior pesadelo em realidade. Não desejo isso para ninguém e espero nunca mais essa experiência novamente.
Mas... ao mesmo tempo, você, 2018, abasteceu-me de coragem para lutar, para dizer não, para dizer para, para “cortar o mal pela raiz”.
Foi duro, foi difícil, foi doloroso física e mentalmente. Tudo duplicado por estar longe de todos, por não ter para onde fugir ou para com quem chorar. Foi cruel, 2018. Muito!
Só conheci a força que tenho diante deste entrave. Esse foi meu saldo/aprendizado: forte para enfrentar a situação, forte para cicatrizar a ferida, forte para perdoar (espero que já, que sim), forte para virar a página.
Sim! Virar. Uma nova página, em branco. Foi assim que, ao mesmo tempo, você me colocou no fundo do poço, levantou-me e me ofereceu novas páginas, diariamente, para lindas histórias. E é por isso que posso dizer: obrigada, 2018! Obrigada por eu estar aqui podendo te agradecer!

Luana Iensen Gonçalves

#problemasseresolvem #avidafica #retrospectiva2018 #nãoàviolência #gratidão

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Terceirão


E agora, Terceirão?
O ensino médio acabou,
a luz apagou,
A aula sumiu,
a manhã esfriou,
e agora, Terceirão?
e agora, você?
você que é amigo,
que ajuda os outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, Terceirão?

Está sem os amigos,
está sem os professores,
está sem as histórias de corredor,
já não pode beber café,
já não pode ler no pátio,
dormir já não pode,
a manhã esfriou,
a rotina mudou,
o riso não veio,
não veio a tristeza
e a aula acabou
e insegurança fugiu
e o medo mofou,
e agora, Terceirão?

E agora, Terceirão?
Sua doce palavra,
seu instante de dúvida,
sua gula e desejo,
sua biblioteca,
sua alma juvenil,
seu desejo de viver,
sua incoerência,
seu amor — e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
mas são muitas portas;
quer aprovar,
mas também se aventurar;
quer ir para o mundo,
E o mundo te espera.
Terceirão, e agora?
Se você gritasse,
se você desenhasse,
se você tocasse
um rock hol,
se você dormisse,
se você sonhasse,
se você metamorfoseasse...
E você resiste,
você é duro, Terceirão!

Sozinho no escuro
qual estrela cadente,
sem preconceitos,
sem medo de aventura,
para os sonhos realizar,
com caminhos diversos
fuja a galope,
você marcha, Terceirão!
Terceirão, para o futuro!!

Luana Iensen Gonçalves

Um homenagem aos meus alunos do 3º EM Lato Sensu 2018.

Sucesso no caminho de cada um de vocês!!

terça-feira, 25 de setembro de 2018

"Pela fé!"


Os quatro primeiros meses foram os mais intensos e os mais difíceis. Outro estado, outra cultura, novo endereço, novas rotas, nova rotina. Tudo a conhecer, explorar; uma descoberta por dia. à noite, a saudade era a companheira. Como estariam pai, mãe, irmã, amigos? O que vim fazer aqui? Como vim parar aqui? Até que aquele abraço de dezembro me deu certeza que eu ficaria aqui. Todos bem lá, eu bem por cá.
Assim chegou meu 2018. Cheio de mudanças, nova rotina. Como tudo na vida: mudou de novo em pouco tempo. Despedidas, adeus, dores, recomeços, desorientação, novos objetivos, foco, luta. Tudo de novo. A vida me sorri de novo.
Esta terra de oportunidades me abraça. A realização profissional se organiza e a pessoal explora as ruas manauaras. A corrida me presenteou com amigos, mostrou-me caminhos, fez meu olhar se transformar e cada vez mais aprendi a vivenciar as pequenas felicidades do cotidiano. A de fato colher o dia, um de cada vez, saboreá-lo com intensidade e desejo.
Perdas – emocionais e materiais – nos dão verdadeiros tapas na cara. Um aviso, tipo “acorda par ao que importa”. Eis que a essência se torna mais clara e evidente: a minha felicidade é produto meu. Quanto mais eu me aceito e faço o meu caminho, melhor desfruto da companhia do outro.

Esta terra me apresenta paisagens deslumbrantes, mas também a realidade dos que vivem e dos que sobrevivem; mostra-me aromas e sabores que aguçam meu cinco sentidos; ensina-me sotaques e vocábulos que enriquecem meu repertório linguístico. Nesta terra, tenho o prazer do contato com a natureza, momentos em que é possível desfrutar de silencia e reflexão. Nesta terra, ganhei um novo estilo de vida e a corrida tornou-se parte de mim.
Esta terra me acolhe calorosamente e eu sou grata!

Luana Iensen Gonçalves.

(24 de agosto de 2018 =  um ano de Manaus)

domingo, 15 de julho de 2018

Temas para redação eSa 2018 - Sugestões


Salve, guerreiros!!

Então, vamos às sugestões de temas que podem surgir na prova da eSa 2018?
Lembrem! Adivinhar o tema em si nunca é possível, pois é sempre algo surpresa. Se alguém souber, antecipadamente, algum tema de prova é sabotagem, corrupção, tramoia. No entanto, analisando o histórico dos temas já caídos anteriormente, é possível prever mais ou menos algo que será pedido. Tanto que ano passado o tema “doação de órgãos” estava nas minhas sugestões, mas eu havia separado cinco eixos temáticos para vocês, não simplesmente escolhido um e dito que seria aquele.
Nesse contexto, os temas abaixo são perto ou parecidos com os que já caíram. nos últimos anos, a prova de redação da eSa tem abordado temas atuais e de domínio público, assim, é bem provável que algum assunto midiatizado este ano esteja na prova daqui duas semanas
Saber de antemão qual o assunto da redação não importa: na verdade nós temos que saber é o que fazer quando temos o assunto proposto em mãos! 
A partir dos estudos das últimas provas e dos temas discutidos durante as aulas e vídeos deste ano, seguem as minhas apostas, organizadas em cinco palavras-chave:

1. Doenças sociais: por vivermos em uma sociedade tecnológica e muitas vezes egocêntrica, alguns males são preocupantes e foram bem debatidos na mídia:
*Depressão x Ansiedade (males do século)
* Compulsão alimentar;

2. Problemas sociais: temas que afetam a sociedade em geral:
* meio ambiente (crise hídrica, lixo, sustentabilidade);
* Mobilidade urbana;
* segurança pública (ruas, digital, ambiente público).
* violência (urbana, pessoal, online; crianças, idosos; bullying; justiça com as próprias mãos)

3. Vícios: a cada ano, antigos e novos vícios afligem a população:
* Tecnologia (as pessoas passam tempo demais conectadas, além da questão da nomofobia);
* Drogas lícitas e ilícitas;
* escravidão moderna (trabalho forçado infantil e adulto; escravidão da beleza - exagero nas dietas, exercícios e anabolizantes; - escravidão de remédios (automedicação)).

4. Gerais
* Aumento da expectativa de vida (a população está ficando mais idosa: quais os impactos disso?).
* trabalho voluntário (questões humanitárias).

5. Intervenção militar
* segurança pública;
* refugiados.

Enfim, parece muito? Mas não é, afinal agora é hora de revisar tópicos. Nós escrevemos sobre esses temas, vocês leram, pesquisaram; agora é o momento de recapitular argumentos interessantes e citações.

E para aproveitar o seu tempo na prova, veja no vídeo como organizar o esquema da redação.
E na sequência, relembre a estrutura dissertativa.
Boooora, aprovar! 2018 é o ano de vocês!!
Beijos!

Profe Luana Iensen

sábado, 30 de junho de 2018

No meio do caminho tem a escravidão moderna.

Durante séculos, colonizados foram feitos escravos de seus colonizadores, especialmente indígenas e negros por toda parte do mundo. No Brasil, apenas em 1888, com a assinatura da Lei Áurea, a escravidão foi extinta – pelo menos no papel. Sem condições descentes de trabalho e/ou assistência, a escravidão mascarou-se e continua presente até hoje seja na exploração sexual, infantil ou mesmo no trabalho forçado. Como efeitos prejudiciais dessa situação, há o desafio entre relações comerciais e doenças físicas e psicológicas.
Primeiramente, observa-se que a escravidão moderna afeta toda sociedade, de modo implícito e explicito. Um prejuízo paradoxal é a diminuição das relações comerciais internacionais, pois é positivo ao denunciar empresas que escravizam e negativo por diminuir as vendas dos nossos produtos. Prova disso é que há 10 anos existe a chamada “lista suja”, cadastro de empregadores flagrados submetendo trabalhadores a condições análogas à de escravos. Assim, quando um nome é incluído nele, instituições suspendem financiamentos e o acesso a crédito; além de bloqueios e restrições comerciais.
https://www.jornalnh.com.br/ 

Além das dificuldades comerciais, é o trabalhador explorado que mais sente as consequências do regime escravocrata atual. Conforme dados da Organização das Nações Unidades (ONU) milhares de crianças perdem o direito à infância; assim como muitos jovens são aliciados ao trabalho sexual, ficando longe da escola  e sem perspectiva de mudança de vida. Ainda,  muitos trabalhadores formais – com carteira assinada e direitos garantidos por lei – sofrem abuso trabalhista: horas extras não remuneradas, atividades para serem feitas em casa, desempenham até dois ou mais cargos; e caso reclamem ou reivindiquem melhorias, são ameaçados de perderem o emprego.
A partir das ideias expostas, nota-se o quanto prejudicial a escravidão moderna pode para a sociedade. É dever do Estado, portanto, junto a órgãos de direitos trabalhistas, continuar a luta para libertar pessoas do trabalho escravidão atual. Assim como escolar e universidades precisam manter campanhas educativas de orientação às pessoas sobre a existência dessa escravidão e de como fazer denúncias.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Cuidado com essas expressões

“Há dez anos atrás”

Essa expressão é redundante. A forma mais correta é há dez anos. O advérbio atrás é desnecessário para indicar o passado, dado o verbo haver, conjugado como verbo impessoal, já indicar tempo decorrido.
Há dez anos terminei a faculdade.
Esta história aconteceu há cinco anos.

 “Ela mesmo fez”

A forma correta é ela mesma fez. Há flexão em gênero e número, concordando com o sujeito gramatical. Isso acontece porque a palavra mesmo atua como um adjetivo, reforçando que se trata da pessoa referida através do pronome.
Ela mesma solucionou o problema.
Elas mesmas fizeram a decoração da festa.

Fazem dois anos”

A forma correta é faz dois anos. Quando usado para indicar tempo decorrido, o verbo fazer atua como um verbo impessoal, sem sujeito, sendo conjugado apenas na 3.ª pessoa do singular.
Faz dois anos que vim morar em Manaus.
Já faz dois anos que eu te encontrei no shopping.

 

“Daqui há pouco”

A forma correta é daqui a pouco. A expressão daqui a indica algo que ainda não aconteceu, mas que começa agora, a partir deste momento e terá seguimento no futuro.
Rápido, daqui a pouco já saio de casa!

* A forma verbal há, do verbo haver, é usada para indicar tempo decorrido, algo que aconteceu no passado. Exemplo: Há dias não te via.

 “Nada demais”

A forma correta é nada de mais. Essa expressão indica que nada fora do normal aconteceu, ou seja, que nada foi feito acima do que é considerado normal e habitual.
João não fez nada de mais, mas todos ficaram chateados.

 

“Afim de”

A forma correta é a fim de. Esta locução prepositiva é popularmente utilizada para indicar vontade e interesse em alguém ou alguma coisa. Pode ser usada também para indicar uma intenção ou finalidade.
Obrigada, mas não estou a fim de ir à praia.
Você sabia que o João está a fim de você?

A palavra afim também existe, atuando como adjetivo ou substantivo. Indica algo que é semelhante e tem afinidade, não devendo ser seguido da preposição de.

 

“Meia cansada”

A forma correta é meio cansada. Nesta expressão, a palavra meio atua como um advérbio, sinônimo de um tanto, um pouco, não completamente. Sendo um advérbio, é invariável em gênero e número.
Estou meio cansada da rotina do dia a dia.

 

“De vez enquando”

A forma correta é de vez em quando. Esta locução adverbial de tempo indica que alguma coisa não ocorre com muita frequência, apenas ocasionalmente.
De vez em quando eu ainda penso nela.

Referências
INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2005.
SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2012.

TERRA, Ernani. Gramática, literatura e produção de texto para o ensino médio: curso completo / Ernani Terra, José De Nicola – 2. ed. reforma. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros).

terça-feira, 26 de junho de 2018

Reações Químicas


No campo teórico da Química, as reações químicas são transformações que envolvem alterações, quebra e/ou formação, nas ligações entre partículas (átomos, moléculas ou íons) da matéria, resultando na formação de nova substância com propriedades diferentes da anterior. Algumas evidências da ocorrência de uma reação química são mudança de cor, evolução de calor ou luz, formação de uma substância volátil, formação de um gás, entre outros. 
No campo emocional, uma reação “química” diante de certos acontecimentos também implica em mudanças.  Algumas evidências da ocorrência de uma reação química são mudança de comportamento, humor, evolução do pensamento, formação de novos objetivos, entre outros. 
Assim, quando um relacionamento termina (amoroso ou até de amizade), quando se perde um emprego, uma oportunidade, quando morre alguém especial; cada pessoa tem uma reação: choro, sofrimento, dias (até meses) em depressão, publicações baixo astral nas redes, desespero total.
O que eu penso sobre isso? Posso não ter o mesmo comportamento, mas eu respeito, pois “cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração”.
Quando se ganha um prêmio, uma aumento, passa-se em um concurso, inicia um relacionamento, uma nova fase da vida; cada pessoa tem uma reação: esconde, comemora sozinho, festeja, conta para todos, anuncia nas redes sociais.
O que eu penso sobre isso? Posso não ter o mesmo comportamento, mas eu respeito, pois “cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração”.
Eu não sinto a necessidade de chorar pelos cantos, de propagar a minha dor por aí; nem por isso não significa que eu não tenha sofrido na vida. Só quem vive uma  situação problema, sabe a dor que foi viver aquilo. A minha dor não é pior nem menos importante que a tua, é diferente e única. Pra mim, quem se arrepende é que tem motivo para sofrer, pois entendeu que fez de fato algo errado. Eu? Eu simplesmente escolho viver. Passado meu ritual de catarse, é erguer a cabeça e seguir a luta.
E o que eu apenas quero? RESPEITO, pois “cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração”.
Luana Iensen

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Tipo x Gênero Textual


TEXTO: a diferença entre tipo e gênero textual
           
Ao utilizarmos a linguagem para comunicação, empregamos novos gêneros textuais orais ou escritos ou gêneros que já existiam anteriormente. Porém, a maioria das pessoas não tem consciência que utilizam determinadas espécies de textos com particularidades e objetivos próprios. Os gêneros, segundo Marcuschi (2008), contribuem pata estabilizar e ordenar as atividades comunicativas do dia a dia.
Por isso, a importância de distinguirmos tipo textual e gênero textual:
Tipo textual: designa uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Os mais conhecidos são: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.
Gênero textual: é uma noção para referir aos textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriamente funcionais, estilo e composição característica. Alguns exemplos de gêneros textuais: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expositiva, reunião de condomínio, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, email, (....) e assim por diante .


Confira a característica principal de alguns gêneros textuais que aparecem nas provas de concursos e vestibulares para interpretação:
NOTÍCIA: gênero bem diverso; possui autor; possui estrutura fechada, no lide deve-se responder: quem? Quando? Onde? Como? E por quê?
REPORTAGEM: uma reportagem apresenta informações mais aprofundadas sobre fatos que despertam interesse ao público a que se destina um jornal ou uma revista, acrescentando opiniões e diferentes pontos de vista. É estabelecida uma ligação entre o fato principal e os paralelos, através de citações, trechos de entrevistas, tabelas, mapas, boxes informativos, fotografias, dados estatísticos, por exemplo.
CRÔNICA: gênero híbrido entre a linguagem jornalística e literária. Apresenta fatos do cotidiano que levam o leitor a refletir. A linguagem empregada nesse tipo de texto tende a ser simples, direta.
ANÚNCIO PUBLICITÁRIO: é um modo específico de apresentar informação sobre produto, marca, empresa, ideia ou política, visando a influenciar a atitude de uma audiência em relação a uma causa, posição ou atuação. Costuma ser estruturado por meio de frases curtas e em ordem direta, utilizando elementos não verbais para reforçar a mensagem.
ARTIGO DE OPINIÃO: texto dissertativo em que o autor desenvolve seu ponto de vista sobre determinado assunto. É assinado.
EDITORIAL: texto dissertativo em que o editorialista desenvolve o ponto de vista da empresa (revista, televisão, rádio) sobre determinado assunto. Não é assinado, pois representa uma opinião coletiva.


Referências
INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2005.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da linguagem. 5. ed. Campinas – SP: Pontes, 1997.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2012.
TERRA, Ernani. Gramática, literatura e produção de texto para o ensino médio: curso completo / Ernani Terra, José De Nicola – 2. ed. reforma. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros).

sábado, 12 de maio de 2018

Carpe diem, Walt Whitman



"Aproveita o dia,
Não deixes que o dia termine sem teres crescido um pouco.
Sem teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.
Não te deixes vencer pelo desalento.
Não permitas que alguém te negue o direito de expressar-te, que é quase um dever.
Não abandones tua ânsia de fazer de tua vida algo extraordinário.
Não deixes de crer que as palavras e as poesias sim podem mudar o mundo.
Porque passe o que passar, nossa essência continuará intacta.
Somos seres humanos cheios de paixão.
A vida é deserto e oásis.
Nos derruba, nos lastima, nos ensina, nos converte em protagonistas de nossa própria história.
Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua, tu podes trocar uma estrofe.
Não deixes nunca de sonhar, porque só nos sonhos pode ser livre o homem.
Não caias no pior dos erros: o silêncio.
A maioria vive num silêncio espantoso. Não te resignes, e nem fujas.
Valorize a beleza das coisas simples, se pode fazer poesia bela sobre as pequenas coisas.
Não atraiçoe tuas crenças.
Todos necessitamos de aceitação, mas não podemos remar contra nós mesmos.
Isso transforma a vida em um inferno.
Desfruta o pânico que provoca ter a vida toda a diante.
Procures vivê-la intensamente sem mediocridades.
Pensa que em ti está o futuro, e encara a tarefa com orgulho e sem medo.
Aprendes com quem pode ensinar-te as experiências daqueles que nos precederam.

Não permitas que a vida passe sem teres vivido..."


Walter Whitman (1819 - 1892)  foi um jornalista, ensaísta e poeta americano considerado o "pai do verso livre" e o grande poeta da revolução americana.
Carpe diem é uma expressão em latim que significa "aproveite o dia". Essa é a tradução literal, e não significa aproveitar um dia específico, mas tem o sentido de aproveitar ao máximo o agoraapreciar o presente
Uma frase usada do final do Império Romano, da decadência, onde eles, não tendo mais perspectivas, repetiam isso. Deveria ser "carpe spiritum diem" ou "aproveite espiritualmente o dia".
O termo foi escrito pelo poeta latino Horácio (65 a.C.-8 a.C.), no Livro "I de “Odes”, em que aconselha a sua amiga Leucone na frase: “...carpe diem, quam minimum credula postero". Uma tradução possível para a frase seria “...colha o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”.
O significado de Carpe Diem é um convite para que se aproveite o tempo presente, usufruindo os momentos intensamente sem pensar muito no que o futuro reserva.
  


O preconceito linguístico na região de Carazinho.

Hoje divido o espaço com uma colega do curo. Aproveitem o texto: O preconceito linguístico na região de Carazinho. O relato apresentado po...