sábado, 25 de novembro de 2017

Registro fotográfico

Um retrato é mais que o registro de um momento. Neste registro, muitas histórias estão explícitas e implícitas, ainda mais num mundo de selfies em que vivemos. Mas vamos deixar a tecnologia para outro momento.
Fotografia para mim ainda tem um valor emocional impressa, em minhas mãos, no porta-retrato. Folhear um álbum de fotos é como passear num mundo mágico, voltar ao tempo... Suspirar fundo... Recordar...
Em um retrato, a primeira história é da imagem ali registrada: um evento, um sorriso, uma festa, o momento do clique. Mas, e por trás disso? Existe uma alma que pode estar sendo registrada em sua plenitude ou simplesmente uma montagem de emoção ou situação... Existe alguém que fez o registro, que pode estar vivendo aquele instante junto ao fotografado ou apenas alguém que passou na rua e foi abordado para fazer o clique a alguém que estava só.
A fotografia desta crônica foi retirada na Praça da Saudade, ontem, quinta, após uma caminhada sob o sol de 35 graus de capital amazonense. Nesse caso, não havia alguém passando no momento para me auxiliar, então fiquei apenas com tal selfie.
Mas, eu quis aproveitar a natureza do local, a praça estava bonita e alegre com aquele sol forte. Por isso procurei formar uma moldura natural a partir dos galhos e do enquadramento. Um sorriso sincero que mistura a sensação de calor com a satisfação da caminhada. Um registro dos três meses de mudança. Um registro da satisfação de estar se acostumando no novo lar com a mistura do coração apertado e da saudade dos abraços essenciais.
Quando paro para escrever sobre o dia 24 de cada mês, percebo como “o tempo voa, amor, Escorre pelas mãos, Mesmo sem se sentir, Não há tempo que volte, amor” e por isso é preciso “[...] viver tudo que há pra viver, Vamos nos permitir [...]” (Lulu Santos). É fato que o tempo passa sem dó, no entanto, o que importa é o que fazemos com ele. Não temos tempo para ressentimentos, há muita vida passando e pedindo registro para ser revista daqui algum tempo. Bons cliques para vocês!

Luana Iensen Gonçalves,

Professora e Jornalista, gaúcha, ariana, gremista, apaixonada por viver.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Amar é para os fortes

         Uma mulher é capaz de esquecer-se de si própria a partir do momento que descobre que está grávida ou quando uma criança surge em sua vida. Sua existência passa ser dedicada ao filho. Amar é para os fortes.
       As crianças amam da forma mais pura seus semelhantes: sem rótulos, sem preconceitos. Amar é para os fortes.
          Os avós amam da forma mais integral: fazem tudo o que não fizeram com seus filhos. Colo de vó cura, cafuné de vó conforta, bolo de vó é uma benção. Amar é para os fortes.
            Os amigos amam da forma mais sincera: dão bronca, chamam a atenção, evidenciam nossas falhas, nos dão a mão para enfrentarmos nossos medos e problemas. Amigos estão ao nosso lado na tristeza e na alegria. Amar é para os fortes.
       
Um casal se ama da forma mais mútua: aceitam defeitos, aceitam mudanças, fazem trocas, brigam, enfrentam preconceitos e até injustiças, tudo pela felicidade do outro. Mas cuidado: um toque de ciúmes é essencial, porém em exagero é deselegante e nada saudável. Amar é para os fortes.
          Os amantes amam com mais integra: não duvidam, não perguntam, se integram de corpo e alma. A felicidade do outro é a sua própria felicidade. Amar é para os fortes. (é bom lembrar o primeiro – e o qual eu defendo – significado de amante!)
            Os animais amam da forma mais singela: mordem, lambem, beliscam, arranham, tudo em busca de só um carinho, um bocado de atenção. Amar é para os fortes.
            Nem sempre os que amam são compreendidos, porque é difícil para o ser humano aceitar o jeito de o outro demonstrar seu carinho. A atenção é não exigir igualdade, mas respeito o espaço e a feição do outro, sem pressa, sem cobranças, apenas com mais escuta. Afinal, amar é para os fortes, e o mundo precisa de mais pessoas fortes.

Luana Iensen Gonçalves

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Funções da Linguagem

As Funções da linguagem dão o objetivo sócio comunicativo dos gêneros textuais. São elas:

Referencial ou informativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade sem fazer comentários ou avaliações. A linguagem é denotativa.

Emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa.

Conativa ou apelativa: o objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.
  
Metalinguística: essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo.

Fática: seu objetivo é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.

Poética: o objetivo do emissor é expressar seus sentimentos a partir de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos linguísticos. Ex.:
Negócio
Ego
Ócio
Cio
0

Luana Iensen Gonçalves
Professora


quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Ainda restam motivos para eu sorrir?

Eu sempre me perguntei do porque de sorrir, e sempre falavam a mesma coisa : sorrir expressa o seu humor, mas eu já perdi a esperança.

Durante minha jornada na vida, tenho enfrentado grandes problemas relacionados a felicidade. Me aprofundei ainda mais nessa tremenda escuridão, procurando sempre um caminho para que daqui pra frente, eu venha a sorrir novamente.

Esses eventos é decorrente de uma vida cheia de amarguras, tristezas, relacionadas a paixão dos seres humanos. Por conta disso, vim a perder  minha fé de encontrar alguém que me completasse nesse Mundo. Sempre observei as demais pessoas, em shoppings, ruas e até mesmo em eventos de grandes portes, e sempre me vinha aquela dúvida na cabeça: O que eles tem que eu não tenho? dinheiro? um porte físico descente? ou mesmo uma beleza exuberante? o que, o que, o que?

Pretendo ficar sozinho agora, do que encontrar um yin para mim. Pois se não, me arrependerei novamente, ficar mal por isso e olhe lá.

Então, ainda resta motivos para eu sorrir? ou será que todo sorriso que dei nessa minha vida, não passava de uma simples ilusão?


O preconceito linguístico na região de Carazinho.

Hoje divido o espaço com uma colega do curo. Aproveitem o texto: O preconceito linguístico na região de Carazinho. O relato apresentado po...