quinta-feira, 28 de julho de 2016

Humanizo, logo existo

“O que eu penso a respeito da vida É que um dia ela vai perguntar O que é que eu fiz com meus sonhos? E qual foi o meu jeito de amar? O que eu é que eu deixei pras pessoas Que no mundo vão continuar? Pra que eu não tenha vivido à toa E que não seja tarde demais”. Foi com essa canção que Jorge Trevisol começou o seu bate-papo durante o 9º Congresso Marista de Educadores Sociais, em Porto Alegre, em 13 de julho. De tudo, ficou a certeza que a educação pode transformar vidas.
Durante a manhã, o escritor, compositor, psicólogo advertiu da importância do amor para vivemos, seja nas relações pessoais ou profissionais. Trevisol afirmou que “hoje as pessoas vivem em qualquer lugar, menos em si mesmo”. Isso nos fez refletir acerca do nosso papel como educadores, no como somos pontes entre o conhecimento e os alunos, mas que acima de tudo temos que manter o diálogo e não mais o pilar ‘emissor-receptor’ para que de fato o aluno seja sujeito na construção do conhecimento. Assim, ele conseguirá colocar em prática os aprendizados em seu meio social, pois é preciso dialogar com a realidade da sua vivência, da sua comunidade e não apenas no mundo fantasioso ou distante dos livros didáticos.
Em outro momento, Trevisol criou rebuliço e ao mesmo tempo reflexão no público ao tocar em nossas feridas. Ele explicou que se estamos feridos acabamos, sem querer, por ferir o outro. Precisamos curar nossas feridas para estarmos de bem conosco e assim com o outro. “A alma se alimenta de significados e se cuido dela, tudo se resolve”. Ao considerar o contexto de sala de aula, precisamos alimentar as relações de amizade e confiança entre educadores e discentes. Isso não significa nos tornamos passivos ou nos deixarmos ferir pelas dores dos alunos, mas significa os entender – e nos vislumbrarmos – como seres humanos, que também têm medos, dores e amor.
Como curar nossas feridas? Como curar as feridas dos nossos alunos? Trevisol não nos deixou uma resposta clara. Eu também não tenho uma solução. Mas acredito que há vários caminhos a serem percorridos. E quando há a união de educadores, discentes e comunidade escolar em prol de mesmo ideal, um ensino para a cidadania, as respostas nos encontrarão. Nesse contexto, vale lembrar que o evento teve como tema Educação, Espiritualidade e Movimentos Sociais - Dimensões da Integralidade Humana e conseguiu despertar em nós essa consciência espiritual de que nós precisamos estar bem com nosso inconsciente para ficarmos bem com o outro. E assim caminhamos juntos.

Luana Iensen Gonçalves

Educadora e Jornalista

Dica de Redação EsSa


Olá, concurseiros!!

Tenham atenção com a banca da EsSa. Eles avaliam se o texto está “limpo” (sem rasuras, caligrafia clara e margens visíveis), além de valorizarem muito os acertos gramaticais. Qualquer desvio ortográfico, de acentuação, concordância, regência ou outro, há uma penalização “pesada” neste item.


Mas, não esqueça a tipologia: dissertativo-argumentativo! Por isso seu texto deve ser composto de:

* Título
Breve, criativo e opinativo.
* Introdução
Parágrafo que apresenta o tema e a tese (defesa).
* Desenvolvimento
Dois parágrafos de argumentação os quais defendem a tese. É possível explorar diferentes estratégias argumentativas: exemplos, dados, comparações, citações, entre outros. Valorize as comprovações.
* Fechamento
Parágrafo no qual se retoma a tese e propõe-se uma solução para o problema ou apenas se ratifica a importância do tema.

Para essa “receita” funcionar é preciso interpretar com atenção a temática da redação. Lembre-se: a banca não disponibiliza textos de apoio, mas sim apenas um parágrafo informativo. Desse é preciso extrair o tem o qual vocês dissertarão.


Professora Luana Iensen

O preconceito linguístico na região de Carazinho.

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