“Quem
espera que a vida seja feita de ilusão, pode até ficar maluco ou morrer na solidão,
é preciso saber viver...” (Titãs). A música já o que é preciso... Mas e o que é
“saber viver”?
O
ritual é exatamente igual todos os anos: no primeiro de janeiro, iniciam 365
páginas de um livro chamado ano novo. 2017 já está acabando, com páginas doces,
bonitas, outras amargas, tristes. Agora não podemos mudá-las, nem rasga-las.
Resta-nos agradecer o positivo e aprender com o que não deu certo.
Isso
é saber viver: olhar para o que passou com maturidade o suficiente para ser grato
ao outro, mas também reorganizar o planejamento de vida para o presente e
futuro.
Saber
viver é curtir um banho de chuva, o cheiro de terra molhada, uma corrida
noturna, andar de bicicleta, sentir o aroma do bolo de vó, dar gargalhadas com
os amigos, brincar com crianças, falar eu te amo para as pessoas que amamos sem
medo de expressar nossos sentimentos. É valorizar as coisas simples da vida.
Saber
viver é ser feliz com o trabalho que exerce, com a família que se tem ou se formou
ao longo da vida, é visitar os amigos, é ser gentil (até mesmo no modo online),
é ser grato.
Saber
viver é lidar com o carpe diem, é ao
mesmo tempo ter planos para o amanhã e para um futuro distante. É ter autoestima,
é estar com paz de espírito, é ter orgulho de ser quem é, de modo transparente,
sem máscaras, sem vida apenas online.
Saber
viver é tão difícil e tão fácil ao mesmo tempo. Basta olharmos com “os olhos do
coração”. Quem se reinicie o ciclo, seja bem-vindo, livro novo, já intitulado
2018!!
Luana Iensen
Gonaçalves
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