quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Perfil - Atividade Física


Nas estações primavera e verão, as pessoas respiram atividade física. Toda hora e  lugar são propícios para se exercitar. Mas é necessário cuidado para que não ocorram lesões. O preparador Físico  Ítalo dá as dicas.


Entrevisa produzida para a disciplina de Técnicas de Entrevista e Reportagem
Curso de Jornalismo - UNIFRA
Prof. Maurício Dias

Por Franciele Marques e Luana Iensen

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Prato principal: livros


              Próximo a sua despedida, fiz uma visita à feira do Livro de Porto Alegre. A Praça da Alfândega estava lotada o que, felizmente, mostra que as pessoas têm abrilhantado a feira do livro assiduamente. Afinal, de que é feita a feira do livro? De pessoas? De bancas? De shows? De livros? Cada banca é um convite para testarmos nossos sentidos.

A visão, talvez seja o primeiro sentido a ser detectado. As cores, os formatos, a fonte, as imagens, tudo chama a atenção. Cada página virada é a continuação da história, que é devorada pelo leitor. Os teatros e apresentações são outro aguce para essa visão. Aliás, essa visita conta uma história? A Feira é uma história?

Na sequencia da descoberta, nossos ouvidos são despertos. Não apenas das músicas, shows, mas sim, música dos livros. Têm aqueles que literalmente cantam os quais chamam a atenção dos pequenos. Mas há também os de poesia, são música para os nossos sentidos!

O olfato e paladar se misturam. Acreditem. O cheiro de livro novo é algo incrível. A descoberta do novo, o cuidado para mantê-lo intacto. Ainda, há imagens e letras que devoramos. Sim, devoramos letras por que quando iniciamos uma leitura só queremos parar quando chegar o fim do desenlace.

Mas, o sentido mais curioso, talvez seja o tato. Sim, por que mesmo adulta sou pior do que criança: preciso tocar, sentir, pegar o livro. Folheá-lo, espiá-lo para saber se me instigará ou não. As mãos descobrem raridades nas caixas promocionais e ideias novas nos lançamentos, as também leem as entrelinhas...

Foi assim que voltei da Feira do Livro de Porto Alegre: impregnada de sentidos...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Trilha - imagens


ENTREVISTA


Para quem já pratica o trekking há algum tempo, não existem fronteiras para as trilhas. Confira a opinião da trilheira Salette Mafalda Marchi, professora de Design, 55 anos, sobre o trekking.

Entrevista
Agência Central Sul – Há quanto tempo você pratica trekking?
Salette – Pratico caminhada a mais de 20 anos. Tenho-a como uma filosofia de vida. Já a prática do trekking eu faço há menos tempo, há uns quatro anos.
Agência Central Sul – Há diferença entre trekking e caminhada?
Salette – Sim. A diferença é que no trekking temos um guia que nos ajuda nas trilhas a como proceder com os obstáculos.
Agência Central Sul – O que você mais aprendeu com esse esporte?
Salette – Com a prática das caminhadas aprendo a conviver com outras pessoas, a não ser individualista.
Agência Central Sul – Conte-nos sobre suas trilhas no exterior.
Salette – A primeira caminhada que fiz no exterior foi na Escócia. Foi sem roteiro organizado. Uma amiga e eu colocamos a mochila nas costas e fomos de ônibus e caminhamos sem destino certo. A última e bem organizada, a mais interessante que fiz, foi a trilha de Salkantay, de Cusco a Macho Pichu. Foi uma caminhada de cinco dias nos quais passamos por diferentes solos, vegetação e clima. Gosto e procuro do que se afasta do conceito de turístico nas cidades.
Trilha de Salkantay a Macho Pichu.


Agência Central Sul – Por que a caminhada é uma filosofia de vida para você?
Salette – Considero uma filosofia de vida porque a caminhada proporciona um bem estar que está fora do consumismo dos bens materiais. Para mim é uma busca pelo espiritual, sem mexer em religião, é muito mais do que isso. Proporciona contato com a natureza, me possibilita outras estéticas do não urbano, outras texturas, cheiros, tatos, o que tanto colabora com o meu campo profissional.

sábado, 10 de novembro de 2012

Manifesto na Capital


Manifestação em defesa dos índios Guarani Kaiowá na capital

Manifestantes realizaram nesta sexta-feira um ato em apoio ao povo Guarani Kaiowá em Porto Alegre. Uma decisão da Justiça de Mato Grosso do Sul chegou determinar a retirada imediata dos integrantes da comunidade do município de Iguatemi, mas a decisão foi suspensa pelo Ministério da Justiça.
Cartazes pediam “Pela democratização do território indígena” e “Diga não ao banho de sangue”. A manifestação concentrou-se às 17h no Centro e seguiu até a frente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), no bairro Cidade Baixa.


MMA destaca-se em Santa Maria

O faixa preto em jiu-jítsu e sargento do Exército, Leandro Martins, 31 anos, participou de uma entrevista coletiva com os acadêmicos do 2° semestre de Jornalismo da UNIFRA.  Martins conversou sobre sua vida como lutador, títulos e metas para o futuro. Vice-campeão brasileiro de jiu-jítsu e campeão internacional em Nova York, que já vencei competições em diferentes países, agora, encara um novo desafio: lutas de MMA.
Leandro Martins em entrevista na UNIFRA
Foto: Franciele Marques

O gosto por esportes iniciou desde a infância, e ele ressalta que “gosta de luta, não de briga”. Hoje, já são 17 anos de lutas em jiu-jítsu e há um ano iniciou os treinos de MMA. A preparação ocorre em Santa Maria e no Rio de Janeiro. Martins consta com uma equipe de preparadores: treinador de boxe, preparador técnico, fisioterapeuta, nutricionista e dois personal. 
Em MMA, a estreia de Martins foi no II Combat Guerreiros Tahi de MMA e Muay Thai ocorreu no Ginásio do Corintians, em Santa Maria, no dia 13 de outubro desse ano e foi derrotado pelo campeão Gaúcho Jonas Bueno. Para sua segunda luta, ele explica que está preparando-se mais, principalmente tecnicamente. A luta será no Arena Combate, no Clube Dores, em 17 de novembro. Das lutas, Martins será o único representante de Santa Maria.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Poema

Tinha um poema no meio da trilha


No meio da trilha tinha um poema.

Não marcamos encontro,

Não havia horário livro,

Eram muitas pedras, verdes, sensações.

Até que eu tropecei,

Aí nos encontramos.

O poema e eu.

Silêncio.

Eu não queria incomodar,

Nem procurar palavras,

Nem tirá-lo de seu esconderijo

Secreto, escuro, úmido, infalível.

Tudo por ser marinheira de primeira viagem.

Tropecei, cutuquei-lo,

Olhamo-nos,

Silêncio.

Deixei-o em seu esconderijo,

Agora não mais secreto,

Agora é um segredo nosso.

Nosso caminho.

Nossa trilha

Tinha um poema no meio da trilha,

No meio da trilha tinha um poema...

O preconceito linguístico na região de Carazinho.

Hoje divido o espaço com uma colega do curo. Aproveitem o texto: O preconceito linguístico na região de Carazinho. O relato apresentado po...