segunda-feira, 30 de abril de 2018

Resumão da Crase


Crase (acento grave `) é o nome que se dá à contração de duas vogais idênticas. Pode ocorrer em algumas situações:

*Crase  da Preposição A com os artigos A, As
Termo que exige a preposição a + termo que aceite o artigo a
Ex.: Temos amor à arte                 
Respondi às perguntas

MACETES:
* Substitua a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.
Ex.: Respondi aos questionários = Respondi às perguntas.

* Substitua, diante de nomes de localidades, o verbo ir por voltar. Se aparecer a expressão voltar da, ocorre a crase. Ex.: Vou à Bahia (Volto da Bahia)
Se vou a e volto da, crase há          Se vou a e volto de, crase pra quê?

* Crase da Preposição A com Pronomes Demonstrativos
Aquele(s), Aquela(s), Aquilo(s), substitui-se por Este(s), Esta(s) ou Isto, se aparecer a este(s), a esta(s) ou a isto, ocorre a crase.
Ex.: Eu me referia àquele aluno do fundo.

Casos de Crase FACULTATIVA
æ Diante de nome próprio feminino.
Ex.: Entreguei o convite à / a Ana.

æ Diante de pronome possessivo feminino singular.
Ex.: Entreguei as fotos à / a sua prima.

æ Depois da preposição até.
Ex.: Vá até à / a direção.

Casos de Crase OBRIGATÓRIA
æ Diante da palavra hora, clara ou subentendida.
Ex.: Sairemos às quatro horas.

æ Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento.
Ex.: Chegou à tarde (tempo). Falou à vontade (modo).
Exceto em Locuções Adverbiais de Instrumento:
Fez a barba a navalha (instrumento) / Escreveram o texto a caneta (instrumento)

æ Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...

æ Diante de palavras masculinas, quando houver subentendida uma palavra feminina (moda, maneira, loja, casa...).
Ex.: Enviou à Globo seu protesto. Usam sapatos à Luís XV.

æ Diante das palavras casa e terra, quando determinadas.
Ex.: Voltou à terra (ao estado) de sua família e correu à casa (ao prédio) dos pais. Depois de um tempo, visitou a casa (o prédio) dos tios.

Casos de Crase PROIBIDA
æDiante de verbos. Ex.: Voltamos a contemplar o mar.
æ Diante de palavras masculinas. Ex.: Passeamos pelo mato a cavalo.
æ Diante de pronomes pessoais, indefinidos, relativos e demonstrativos. Ex.: Pedi a você que não contasse a ela nem a ninguém o que vimos.
æ Diante de artigos indefinidos. Ex.: Contou o segredo a uma amiga.
æ Diante de locuções formadas por palavras repetidas. Ex.: gota a gota; cara a cara.
æ Diante de palavras no plural, se o “a” estiver no singular. Ex.: Não falo a pessoas estranhas.

Professora Luana Iensen

Referências
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010.
INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2005.
SACCONI, Luiz Antônio. Gramática para todos os concursos. 4. ed. São Paulo: Nova Geração, 2012.

domingo, 29 de abril de 2018

Estou preso, logo inexisto


De acordo com dados do Ministério da Justiça, o Brasil é o quarto país do mundo em número de presos, sendo que em 1990, havia 90 mil presos e, hoje, são 607 mil. Diante desse número assustador e aumentativo ao longo da história, evidencia-se o caos que se instaurou no sistema carcerário brasileiro. Entre tantas problemáticas envolvidas, destaca-se a falta de capacitação dos agentes penitenciários e a superlotação dos presídios.
          O sonho de muitas pessoas é a provação em um concurso público. Porém, isso pode transformar-se me pesadelo quando não se está preparado para certas vagas. Nem sempre os agentes penitenciários (função concursada) recebem um treinamento eficiente e constante atualização. Conforme Marcos Sloniak, diretor da Escola Penitenciária do Distrito Federal, é preciso mudar a cultura do agente penitenciário: “O foco não pode ser só a segurança e a disciplina”. Para ele, o servidor responsável pela guarda dos presos tem que entender que a reintegração social do detento é uma das principais maneiras de diminuir os índices de violência.
              Outro desafio a ser enfrentado é a superlotação dos presídios brasileiros. Dados do Ministério da Justiça apontam que, em vários estados, a ocupação chega a ser 190% a mais da capacidade permitida. Celas que foram construídas para abrigar dez presos chegam a ter 35 pessoas. Conforme a resolução do CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária), “superlotação não é compatível com o processo de socialização”. Esses dados evidenciam o caos atual desse sistema.
A partir dos desafios destacados, nota-se que o sistema prisional brasileiro enfrenta um colapso. Para amenizar esse caos e projetar soluções a longo prazo, é urgente que o governo faça promova cursos preparatórios para os agentes penitenciários assim como uma ambiente de trabalho humano, tanto para os funcionários como para as pessoas em exclusão. Ainda, deve realocar presos a fim de diminuir a superlotação assim como trabalhar em conjunto com o poder judiciário para que os processos possam ser julgados com mais agilidade.

Luana Iensen Gonçalves



quarta-feira, 25 de abril de 2018

Amargo

Um amargo para adoçar a alma
Um amargo para diminuir a distância 
Um amargo para nunca perder as raízes 
Um amargo para esquecer as amarguras 
Um amargo para abraçar a saudade

 
Luana Iensen Gonçalves




* Minha homenagem pelo dia do chimarrão comemorado em 24 de abril.
.

domingo, 22 de abril de 2018

Reciprocidade


É como queijo e goiabada
Feijão e arroz,
Sambista e pandeiro,
Rosa e perfume.
É andar de mãos dadas,
Lado a lado,
Na mesma direção (não à frente ou atrás).
É um gostar de verde e outro de rosa,
Mas aceitarem-se como são,
Sem modificar o outro.
Mas eu era dia e você noite,
E o eclipse não aconteceu.
Mas eu preferia salgado e você doce,
E a mistura azedou.
Eu era objetiva e você emocional,
E o sentimento estacionou.
Eu era fogo e você banho-maria,
Queimamos.
Reciprocidade é aceitar as diferenças,
É amar e cuidar,
Não sufocar.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Mobilizo, logo faço greve


No Brasil, o primeiro grande movimento grevista ocorreu em julho de 1917, em São Paulo. Esse movimento exigia reivindicações como melhores salários e condições do ambiente de trabalho e paralisou a capital paulista. De lá para cá, diferentes setores públicos da sociedade brasileira já fizeram paralisações e alcançaram seus objetivo, mostrando o caráter de mobilização social.
A primeira evidência que uma paralisação é uma mobilização social é que a greve é um dispositivo democrático em lei: está prevista na Constituição Brasileira de 1988. No artigo 9º: Assegura ao trabalhador, “o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”. Ter essa garantia em lei, assim como a própria CLT. Foi o primeiro passo de união e luta da sociedade com resultado.
Além das garantias jurídicas, a mobilização concretiza-se quando os grevistas alcaçam seus objetivos. Prova disso, é que, por exemplo, policias, em diferentes estados já obtiveram melhoras nas condições de trabalho; assim como estudantes, organizados e unidos com outras classes de trabalhadores, conseguiram a meia passagem e até a redução do valor integral em cidades do interior do Brasil.
A partir da constação e exemplos acima, percebe-se que a greve é uma forma de mobilização social. Portanto, quando uma classe de trabalhadores ou grupo de pessoas une-se organizadamente e com objetivos claros, é possível conquistar garantias e melhorias tanto nas condições de trabalho como em prestação de serviçõs públicos à sociedade.

Luana Iensen

terça-feira, 17 de abril de 2018

Faxina interna


Periodicamente, é interessante fazer faxinas. Descobrimos roupas que já que não nos interessam mais e podem fazer a alegria de outras pessoas. Encontramos folhas e folhas perdidas, ocupando ambiente que poderia ser reservado para novas leituras. Arquivos e pastas que podem liberar um espaço no nosso drive para novos projetos.
Mas eis que uma faxina mais profunda também é necessária! Purificar algumas emoções e dores faz um bem danado, tanto para a alma como para a mente. Desapegar de atenções e cuidados não recíprocos é ser capaz que cuidarmos de nós mesmos. E isso não é egoísmo, é amor próprio.
Curar dores leva tempo, porém necessário retirá-las do peito, reconfigurar os sistema e poder ter novas visões, novos aprendizados – talvez até novos machucados -, mas a cada limpeza espiritual, fica-se mais resiliente para enfrentar os sentimentos.
Não adiante ficar brilhante por fora e obscuro por dentro. Como já pregava Aristóteles, a chave é encontrar  o “meio-termo”. Para mim, que vive no estilo 8 ou 80, isso parece complicado, mas tentar faz um bem danado.
Boa faxina pra você!


“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos” (Fernando Pessoa)

Luana iensen

domingo, 15 de abril de 2018

Funções sintáticas dos pronomes pessoais oblíquos


No quadro abaixo, há a relação de correspondência entre os pronomes pessoais retos e oblíquos:



Morfologicamente, os pronomes têm a função de acompanhar ou substituir um substantivo. Quando relacionados a outros termos na oração, os pronomes também exercem funções sintáticas.

Se relacionados ao verbo, podem funcionar como OD ou OI.
1) Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as e as (e suas variações no, nos, na, nas, lo, los, la, las) exercem a função de objeto direto. Exemplos:
A derrota humilhou-o.
Quis ouvi-lo melhor.

2) O pronome oblíquo átono lhe(s), como complemento verbal, sempre deve exercer a função de objeto indireto. Exemplos:
Este livro lhe pertence?
Sempre lhes darei o meu apoio.

3) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos e vos, dependendo do verbo, podem funcionar como objeto direto ou objeto indireto.
Convidaram-me para uma grande festa. (OD)
Já que sou mais velho, obedeçam-me. (OI)
Cumprimentou-nos com alegria. (OD)

4) Os pronomes oblíquos lhe, me, nos, vos e te podem exercer função sintática de adjunto adnominal ou de complemento nominal. Exemplos:
Penteou-lhe os cabelos.     ADJ ADN (SEUS)
Roubou-me as palavras.    ADJ ADN (MINHAS) 
Ela te é fiel.       CN (A TI)
A decisão saiu-lhe desfavorável. CN (A ELE)

5) Os pronomes oblíquos lhe, me, nos, vos e te ainda podem exercer função sintática de adjunto adverbial ou de agente da passiva. Exemplos:
O projeto da nossa casa foi idealizado por mim. (agente da passiva)
Você quer dar um passeio conosco? (ajunto adverbial)

CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010.

INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2005.
SACCONI, Luiz Antônio. Gramática para todos os concursos. 4. ed. São Paulo: Nova Geração, 2012.
SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2012.
TERRA, Ernani. Gramática, literatura e produção de texto para o ensino médio: curso completo / Ernani Terra, José De Nicola – 2. ed. reforma. São Paulo: Scipione, 2002. (Série Parâmetros).






quinta-feira, 5 de abril de 2018

Luana


E agora, Luana?
A adolescência acabou,
o trabalho aumentou,
o povo sumiu,
a balada reduziu,
e agora, Luana?
e agora, Luana?
você que é forte,
que corre atrás,
você que luta,
que ama, grita?
e agora, Luana?


Está com 30,
está com atitude,
está com fôlego,
já pode correr,
já pode amar,
viver já pode,
a noite esquentou,
o dia brilhou,
os olhos voaram,
o riso sorriu,
veio a utopia
e tudo recomeça
e tudo se reinventa
e tudo se transforma,
e agora, Luana?

E agora, Luana?
os 30 chegaram
Sua doce palavra,
seu instante de delírio,
sua loucura e vida,
sua escrita,
sua dança e poesia,
seu vestido rodado,
sua inocência,
seu instante — e agora?

“Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta”;
existem caminhos,
mar, montanha, cidade;
quer explorar horizontes,
quer realizar sonhos.
Luana, e agora?

“Se você gritasse,
se você gemesse,
se você bebesse
se você sonhasse,
se você protestasse,
se você cantasse,
se você metamorfoseasse...
Pois você pode,
você é ariana, Luana!

Sozinha no imensidão
de pensamentos e sonhos,
com desejos,
com vontades
com vida,
com atitude
que galopeie pelos caminhos,
Marche, Luana!
Luana, para onde você quiser!

#05deAbril #30anos #trintei #LuanaMaravilha
Luana Iensen Gonçalves



quarta-feira, 4 de abril de 2018

Português diário


            Na comunicação diária, há diversas expressões e construções que são usadas de forma errada pela grande maioria dos falantes. Conhecer essas expressões erradas é uma boa forma de tentar evitar a sua utilização.

Vamos a uma primeira lista:

“Para mim fazer”

A forma correta é para eu fazer. Quando o pronome pessoal assumir a função de sujeito, sendo seguido por um verbo no infinitivo, deverá ser usado um pronome pessoal reto (eu).
Aquele quebra-cabeça é para eu montar nas férias.

Apenas deverá ser usado um pronome pessoal oblíquo (mim) quando a expressão tiver a função de objeto indireto.
Você pode ler este papel para mim?

 

“Entre tu e eu”

A forma correta é entre mim e ti. Com a preposição entre, deverão ser usados pronomes pessoais do caso oblíquo (mim e ti), estando errado o uso de pronomes pessoais do caso reto (eu e tu) com essa preposição.
Esta situação deverá ser decidida apenas entre mim e ti.

 

“Meio-dia e meio”

A forma correta é meio-dia e meia. O numeral meia sofre flexão em gênero para concordar com o substantivo feminino hora, uma vez que essa expressão indica a décima segunda hora do dia - o meio-dia, mais meia hora.
Estarei em sua casa ao meio-dia e meia.

 “Se eu por, se eu ver, se eu manter”

As formas corretas são se eu puser, se eu vir, se eu mantiver. As construções se eu… e quando eu… implicam o uso do futuro do subjuntivo e não do infinitivo. Indicam o desejo ou a possibilidade de que algo aconteça no futuro. Embora o futuro do subjuntivo e o infinitivo pessoal sejam equivalentes nos verbos regulares, tal fato não acontece em vários verbos irregulares, apresentando formas verbais diferentes nesses dois tempos verbais.

Fico com dores nos ombros se eu puser os braços para cima.
Se eu vir sua prima na rua, dou o seu recado.

 

“Nós vai, nós quer, nós tem”

As formas corretas são nós vamos, nós queremos, nós temos. Com o pronome pessoal reto nós, o verbo deverá ser conjugado na 1.ª pessoa do plural. 
Nós vamos sair com os amigos do cursinho.
Nós queremos apenas saber a verdade.

Também estão erradas as construções a gente vamos, a gente queremos e a gente temos, uma vez que com a locução a gente, o verbo deverá ser conjugado na 3.ª pessoa do singular. O correto é a gente vai, a gente quer e a gente tem.

 

“Pode vim, vai vim, deve vim”

As formas corretas são pode vir, vai vir, deve vir. As locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar (pode, vai, deve) e por um verbo principal (vir). Apenas os verbos auxiliares podem ser flexionados em pessoa, número, tempo e modo. Os verbos principais apenas aparecem conjugados no infinitivo, particípio ou gerúndio.
Pode vir aqui, por favor?
Minha prima deve vir de avião.

 

 “Eu vi ele, eu ouvi ele, eu chamei ele”

As formas corretas são: eu o vi, eu o ouvi, eu o chamei ou eu vi-o, eu ouvi-o, eu chamei-o. Nas expressões erradas, o pronome ele atua como objeto direto, complementando verbos transitivos diretos. Assim, não deverá ser usado o pronome pessoal reto ele, mas um pronome pessoal oblíquo átono relativo à 3.ª pessoa do singular que assuma a função de objeto direto: o, a.
Eu não o vi na escola hoje de manhã.
Eu o ouvi chamando por mim no meio da multidão.

 

“Ele ti ama, ele mim ama, ele ti vê, ele mim vê”

As formas corretas são: ele te ama, ele me ama, ele te vê, ele me vê ou ele ama-te, ele ama-me, ele vê-te, ele vê-me. Está errado o uso dos pronomes oblíquos tônicos mim e ti porque eles assumem a função de objeto indireto, sendo precedidos de preposições. Como o verbo amar e o verbo ver são transitivos diretos, deverão ser acompanhados de pronomes oblíquos átonos, que assumem a função de objeto direto: me, te, se, o, a, nos, vos, os, as.
Será que ele me ama?
Ele te vê todos os dias!

“Nada haver”

A forma correta é nada a ver. Essa expressão é usada para indicar que duas ou mais coisas não estão relacionadas, que uma coisa não corresponde ou diz respeito a outra.
Eu não tenho nada a ver com essa confusão.

 



domingo, 1 de abril de 2018

Abri(u)l


Abri(u)l a janela da alma
e deixou os anseios irem embora;
Abri(u)l a mente
malandramente
para expandir as vibrações;
Abri(u)l o coração
para sentir a emoção
de existir;
Abri(u)l o livro
para escrever a própria história
diariamente;
Abri(u)l os olhos
e enxergou além do azul do céu;
Abri(u)l a boca
e saboreou palavras, desejos, amores;
Abri(u)l os caminhos
e percorre livremente
entre os seus sonhos.


Luana Iensen




O preconceito linguístico na região de Carazinho.

Hoje divido o espaço com uma colega do curo. Aproveitem o texto: O preconceito linguístico na região de Carazinho. O relato apresentado po...