quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Dica de Literatura

Figuras de linguagem I

METÁFORA
É uma comparação implícita, pois não usamos a conjunção comparativa.
Ex: Minha boca é um túmulo.  /   Essa rua é um verdadeiro deserto.

COMPARAÇÃO  
É uma comparação explícita, pois usamos as conjunções comparativas.
Ex: O carro dele é rápido como um avião.


METONÍMIA
É a substituição de uma palavra por outra, quando existe uma relação lógica, uma proximidade de sentidos que permite essa troca. Exemplos:
- O autor pela obra. Li Marta Medeiros dezenas de vezes. (a obra de Marta Medeiros)
- o continente pelo conteúdo.  O estádio aplaudiu o time. (estádio está substituindo os torcedores).

ANTÍTESE
É uma contradição. Explora o uso de antônimos.
Ex: Maior amor nem mais estranho existe
  Que o meu, que não sossega a coisa amada
 E quando a sente alegre, fica triste
 E se a vê descontente, dá risada. (...)
(Vinícius de Moraes, Soneto do amor maior)

EUFEMISMO
Consiste em suavizar palavras ou expressões que são desagradáveis.

Ex: Ele foi repousar no céu, junto ao Pai. (repousar no céu = morrer) 


profe. Luana Iensen

sábado, 25 de outubro de 2014

Dica - Interpretação

O que é linguagem? É o uso da língua como forma de expressão e comunicação entre as pessoas. Agora, a linguagem não é somente um conjunto de palavras faladas ou escritas, mas também de gestos e imagens.

A linguagem verbal é que se utiliza de palavras quando se fala ou quando se escreve.


Esperança - Mário Quintana
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

A linguagem não verbal  utiliza de outros meios comunicativos, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais.

Fonte: imagens google



A linguagem mista mistura palavras e imagens.

Fonte: imagens google


Dica de Interpretação

DENOTAÇÃO  X CONOTAÇÃO

Quando a palavra é utilizada com o seu sentido comum, o que aparece no dicionário, dizemos que foi empregada denotativamente.
Exemplo: TENHO UM GATO DE EXTIMAÇÃO

Quando, porém, é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada conotativamente.
Exemplo: MEU NAMORADO É UM GATO.

Para um interpretação correta da palavra, é preciso cuidarmos o contexto em que ela foi usada.


Fonte: facebook/armandinho

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Não à padronização!

Somos humanos? Somos objetos? Saímos da fábrica ou da maternidade? Como afirma Drummond, “Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente”. Empacotados pela mídia e pela indústria, fomos sufocados pela ditadura da beleza. Esse mal do século XXI afeta tanto homens como mulheres e reproduz diversos malefícios, como doenças psicológicas e físicas.
         Em busca desse padrão ditado, principalmente, pela mídia, muitas pessoas investem em cirurgias, academias e produtos estéticos para conquistaram a silhueta deseja. O problema é quando não conseguem, já que começam a aparecer os primeiros sintomas de depressão e tristeza, o que afeta fortemente sua psique. Prova disso é o que afirma Augusto Cury, em seu livro “Ditadura da Beleza”, que “98% das mulheres não se veem belas”. O que as faz sofrerem, se martirizarem e por isso ficarem depressivas.
            Além da decadência psicológica, outras pessoas penalizam seus corpos em busca de um corpo que nunca ficará perfeito diante do espelho. A corrida por cirurgias plásticas e exercícios físicos em excesso e escravizam milhões de mulheres, jovens e adolescentes todos os dias conforme Joana Vilhena, da PUC-Rio. O resultado? Transtornos alimentares como bulimia e anorexia. Segundo um estudo publicado no site hypescience, os pesquisadores calculam: 5,1 mortes a cada mil pessoas com anorexia por ano e 1,7 mortes a cada mil pessoas com bulimia por ano. Um dado assustador.
            Vivemos uma ditadura da busca pela perfeição. Mas quem dita isso mesmo? O que é mesmo perfeito? É necessário reorganizarmos a educação e a midiatização de campanhas pró à diversidade e saúde, bem-estar, como característica de beleza. “Não deixe que a ditadura da beleza lhe consuma. O que vai lhe diferenciar nessa sociedade superficial é seu Caráter”, Francielle Mianes. Vamos começar essa mudança de valores?



Luana Iensen Gonçalves

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Carta aberta aos cidadãos votantes

A cada quatro anos, vemos, ouvimos e consumimos promessas e mudanças. Algumas se renovam, outras são mais velhas que o país. E você já escolheu seu candidato? É preciso cautela para não passar quatro anos chorando sobre o leite derramado. Diante desse contexto eleitoral, eu, como cidadã preocupada com o nosso futuro, escrevo a vocês, cidadãos votantes, para alertá-los sobre a importância de pesquisar sobre os candidatos os quais votarão no próximo final de semana.
Não temos desculpas. A partir de um computador, tablet ou celular com acesso à internet podemos descobrir informações fundamentais para escolher melhor um candidato, não verdade, leitor? Nessa busca, podemos conferir a trajetória política e profissional do candidato, seu histórico e suas propostas. Esse exercício de cidadania é fundamental para termos um voto consciente, e mais do que isso, ao longo dos próximos quatro anos precisamos acompanhar o evoluir dessa trajetória. Nós, cidadãos votantes, precisamos acompanhar o trabalho do político para não permanecermos inertes no senso comum de “escolher o candidato menos pior”.
A partir desse exercício de conhecer os passos e deveres dos candidatos e depois eleitos, estaremos, caro leitor, contribuindo para a diminuição da corrupção, uma vez que o trabalho (ou não) do político deverá ser lembrado por nós no novo ciclo eleitoral. Isso evidencia a necessidade de compreendermos um pouco sobre política e cidadania e não mais votarmos em “qualquer um”. Carlos Roberto Sabbi já nos mostrava que “não existe sucesso ou felicidade sem o exercício pleno da cidadania e da ética global”.
Ao compreendermos que exercer a cidadania não é apenas eleger, mas principalmente pesquisarmos, cobrarmos e protestarmos sobre o que os políticos nos impõem, seremos cidadãos votantes conscientes, leitores. Espero que essas inciativas perdurem nos próximos quatro anos e que na eleição seguinte tenhamos mais eleitores pesquisadores e uma política mais cidadã.


Luana Iensen Gonçalves

O preconceito linguístico na região de Carazinho.

Hoje divido o espaço com uma colega do curo. Aproveitem o texto: O preconceito linguístico na região de Carazinho. O relato apresentado po...