quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Volta às aulas - parte I

O aconchego do abraço

            Férias são sempre revigorantes, maravilhosas, de tirar o estresse. Eu adoro férias, assim como a maioria das pessoas. E não é apenas uma questão de viajar ou não, ir à praia ou à montanha. É uma questão de ter um tempo só pra você, para as coisas que te fazem tão bem e nem sempre são “revisitadas” durante o ano devido à correria à qual sobrevivemos.
            Mas o melhor das férias é voltar delas. Sim, não o fim das férias, mas a volta. Depois das energias carregadas, existe algo mais gostoso do que um abraço dos colegas? Um sorriso saudoso, uma afago fraterno, uma conversa entusiasmada? Receber esse carinho dos alunos então, não tem preço. Parece clichê de comercial, mas não é.
            Porque realmente não tem preço receber abraços, beijos e carinho de seus alunos no início do ano letivo (e ao longo dele também); não tem preço rever e conversar com colegas e professores da faculdade; não tem preço ser bem recebido no trabalho pelos companheiros de sonhos, lutas e mudanças na educação.
            Férias são maravilhosas, mas ter para onde voltar e alguém para te receber com carinho e abraços é melhor ainda!



Luana Iensen Gonçalves

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Não?? Não!!


Uma das melhores coisas é sermos aceitos, é recebermos sim. Sim? Claro, em diversas situações na vida, a única palavra mágica que chega a soar como música a nós é o sim. “Pegue, o doce é seu!”; “Sim, meu nome está no listão!”; “Eu aceito você na tristeza e na alegria”; “Seja bem-vindo a nossa equipe!”. Da infância à vida adulta, passamos por situações que sonhamos, desejamos esse sim, sejam elas pessoais, amorosas, estudantis ou de trabalho.
Mas será que dizer sim e ouvir um sim é sinônimo de realização e felicidade? Em muitas circunstâncias, é crucial recebermos uns nãos a fim de entendermos que o mundo não gira em volta do nosso umbigo. É fácil reclamar do que temos, mas é difícil ver ao redor e sensibilizarmo-nos com a situação/realidade do outro.
Uns nãos fazem parte do nosso crescimento pessoal, intelectual e espiritual. Na hora da escuta, o mundo vai a baixo, sentimo-nos no lixo; mas com o passar do tempo, percebemos que tantas portas melhores abriram-se e acabamos por valorizar e agradecermos aquele não. Isso é viver, cair, levantar e seguir em frente.
Há o outro lado, no entanto, o de dizer o não. Quantas vezes somos infelizes, sentimos um aperto no coração, porque dizemos aquele sim que tanto os outros querem ouvir? Pois é. Às vezes, é necessário dizer não, conversar com o amigo, terminar o namoro, trocar de emprego; tudo que seja necessário para a nossa evolução como seres humanos. Só que dói dizer não, machuca. Porém, o tempo mostrar-nos-á que um não pode ser mais satisfatório e feliz do que um sim.

Que possamos aprender a dizer não!

Luana Iensen

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Hoje divido o espaço com uma colega do curo. Aproveitem o texto: O preconceito linguístico na região de Carazinho. O relato apresentado po...