segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

A última trilha de 2012



Trilheiros, quem são estes? Pessoas em busca de um novo caminho ou daquele que já conhecem? Procuram aventura ou contemplação da natureza? Busca de exercício ou paz de espírito? Para um grupo de amigos, talvez tudo isso misturado com doses de bom humor e diversão. Afinal, o que vale mesmo é as histórias a se contar.
Último domingo do ano. Um dia lindo, com sol, vento, a brisa do bem-estar. Um convite par fugir da cidade. Provavelmente, muitas pessoas ficaram tontas com os preparativos de festas e se esqueceram de preparar a alma, o que realmente importa.
O que busca nesse período é um pouco de paz, sossego, momento de refletir sobre o que passou, ficou pra trás e desejos bons fluidos para o ciclo de 365 dias que se inicia.
Pois bem, um grupo de amigos seguiu o preceito latino do Carpem Diem (aproveite o dia) e fez esse banho de descarrego, essa reflexão e esses pedidos durante uma trilha, durante os banhos de cachoeira. Por quê? Porque a natureza é uma alma que se imbrica nas pessoas, por que ela faz nos sentirmos vivos, prontos e renovados para encarar o que for preciso, para viver.
Pronto. Pode vir 2013 que estamos mais vivos do que nunca para lhe aproveitar, viver, desfrutar e nos deliciarmos!
     

 Cachoeira Véu da Noiva



Para iniciar literariamente o ano, Carlos Drummond de Andrade:
 “Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo. Que tenham ideais e medo de perdê-lo. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Para que tenhamos certeza de que: Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”

domingo, 30 de dezembro de 2012

Lua Cheia



Um grupo de amigos. Uma paisagem de beleza natural e única. A última lua cheia do ano. O que esperar dessa combinação? Uma história para contar e risadas para aliviar a alma.
As relações de amizades acontecem. Nada é previsto ou calculado. A troca de sorriso, a mão que ajuda, o olhar que se torna cúmplice. E que forma melhor de terminar o ano, se não for ao lado dos amigos?
Uma turma que se encontrou aos poucos e agora são como um só. Um sábado ensolarado. A água calma como uma criança. Vamos remar? Sim, vamos remar. Vamos remar a tristeza para longe, vamos remar os infortúnios e pedras do ano que termina, vamos remar a energia negativa dos pobres de espírito, vamos remar os medos para trás. E na última vota, vamos remar os sonhos para frente, vamos remar as energias.
E sim, vamos remar pelo simples prazer que aproveitar e esse momento, esse lugar, essas pessoas. Foi assim, que um grupo de amigo remou para celebrar essa passagem do tempo. Tudo isso filmado por um magnífico pôr de sol e contemplado pela última lua cheia do ano.
Vamos remar 2013?



domingo, 2 de dezembro de 2012

Adeus?



Um triste, melancólico e empatado adeus. O Grenal 394 teve todos os ingredientes do clássico: discussão, brigas, enrolação, nervos quentes; menos o bom e descente futebol. Não foi um grenal qualquer. Foi o último da era Olímpico. E o que a torcida queria? Futebol. Bola no chão e jogo.
Em uma tarde quente e ensolarada, Porto Alegre recebeu 46 mil torcedores no Olímpico. Para o último adeus de jogos. O resultado não o desejado, mas também não deixamos o gostinho de os colorados vencerem. O que importa é que a torcida fez a sua parte e aproveitou esse momento: lágrimas, sorrisos, emoção, saudade. Fortes emoções. Lembranças misturaram-se aos ideais do futuro. Uma doce melancolia.
É essa lembrança que quero ter do Olímpico: uma torcida fiel, empolgante, única. Ser gremista é muito mais que torcer por um time. É Viver, emocionar-se, chorar e sorrir Grêmio. O monumental ficará sempre guardado. Seria um adeus? Não sei, adeus é uma palavra forte demais, fechada demais no seu significado. Prefiro um até logo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Perfil - Atividade Física


Nas estações primavera e verão, as pessoas respiram atividade física. Toda hora e  lugar são propícios para se exercitar. Mas é necessário cuidado para que não ocorram lesões. O preparador Físico  Ítalo dá as dicas.


Entrevisa produzida para a disciplina de Técnicas de Entrevista e Reportagem
Curso de Jornalismo - UNIFRA
Prof. Maurício Dias

Por Franciele Marques e Luana Iensen

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Prato principal: livros


              Próximo a sua despedida, fiz uma visita à feira do Livro de Porto Alegre. A Praça da Alfândega estava lotada o que, felizmente, mostra que as pessoas têm abrilhantado a feira do livro assiduamente. Afinal, de que é feita a feira do livro? De pessoas? De bancas? De shows? De livros? Cada banca é um convite para testarmos nossos sentidos.

A visão, talvez seja o primeiro sentido a ser detectado. As cores, os formatos, a fonte, as imagens, tudo chama a atenção. Cada página virada é a continuação da história, que é devorada pelo leitor. Os teatros e apresentações são outro aguce para essa visão. Aliás, essa visita conta uma história? A Feira é uma história?

Na sequencia da descoberta, nossos ouvidos são despertos. Não apenas das músicas, shows, mas sim, música dos livros. Têm aqueles que literalmente cantam os quais chamam a atenção dos pequenos. Mas há também os de poesia, são música para os nossos sentidos!

O olfato e paladar se misturam. Acreditem. O cheiro de livro novo é algo incrível. A descoberta do novo, o cuidado para mantê-lo intacto. Ainda, há imagens e letras que devoramos. Sim, devoramos letras por que quando iniciamos uma leitura só queremos parar quando chegar o fim do desenlace.

Mas, o sentido mais curioso, talvez seja o tato. Sim, por que mesmo adulta sou pior do que criança: preciso tocar, sentir, pegar o livro. Folheá-lo, espiá-lo para saber se me instigará ou não. As mãos descobrem raridades nas caixas promocionais e ideias novas nos lançamentos, as também leem as entrelinhas...

Foi assim que voltei da Feira do Livro de Porto Alegre: impregnada de sentidos...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Trilha - imagens


ENTREVISTA


Para quem já pratica o trekking há algum tempo, não existem fronteiras para as trilhas. Confira a opinião da trilheira Salette Mafalda Marchi, professora de Design, 55 anos, sobre o trekking.

Entrevista
Agência Central Sul – Há quanto tempo você pratica trekking?
Salette – Pratico caminhada a mais de 20 anos. Tenho-a como uma filosofia de vida. Já a prática do trekking eu faço há menos tempo, há uns quatro anos.
Agência Central Sul – Há diferença entre trekking e caminhada?
Salette – Sim. A diferença é que no trekking temos um guia que nos ajuda nas trilhas a como proceder com os obstáculos.
Agência Central Sul – O que você mais aprendeu com esse esporte?
Salette – Com a prática das caminhadas aprendo a conviver com outras pessoas, a não ser individualista.
Agência Central Sul – Conte-nos sobre suas trilhas no exterior.
Salette – A primeira caminhada que fiz no exterior foi na Escócia. Foi sem roteiro organizado. Uma amiga e eu colocamos a mochila nas costas e fomos de ônibus e caminhamos sem destino certo. A última e bem organizada, a mais interessante que fiz, foi a trilha de Salkantay, de Cusco a Macho Pichu. Foi uma caminhada de cinco dias nos quais passamos por diferentes solos, vegetação e clima. Gosto e procuro do que se afasta do conceito de turístico nas cidades.
Trilha de Salkantay a Macho Pichu.


Agência Central Sul – Por que a caminhada é uma filosofia de vida para você?
Salette – Considero uma filosofia de vida porque a caminhada proporciona um bem estar que está fora do consumismo dos bens materiais. Para mim é uma busca pelo espiritual, sem mexer em religião, é muito mais do que isso. Proporciona contato com a natureza, me possibilita outras estéticas do não urbano, outras texturas, cheiros, tatos, o que tanto colabora com o meu campo profissional.

sábado, 10 de novembro de 2012

Manifesto na Capital


Manifestação em defesa dos índios Guarani Kaiowá na capital

Manifestantes realizaram nesta sexta-feira um ato em apoio ao povo Guarani Kaiowá em Porto Alegre. Uma decisão da Justiça de Mato Grosso do Sul chegou determinar a retirada imediata dos integrantes da comunidade do município de Iguatemi, mas a decisão foi suspensa pelo Ministério da Justiça.
Cartazes pediam “Pela democratização do território indígena” e “Diga não ao banho de sangue”. A manifestação concentrou-se às 17h no Centro e seguiu até a frente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), no bairro Cidade Baixa.


MMA destaca-se em Santa Maria

O faixa preto em jiu-jítsu e sargento do Exército, Leandro Martins, 31 anos, participou de uma entrevista coletiva com os acadêmicos do 2° semestre de Jornalismo da UNIFRA.  Martins conversou sobre sua vida como lutador, títulos e metas para o futuro. Vice-campeão brasileiro de jiu-jítsu e campeão internacional em Nova York, que já vencei competições em diferentes países, agora, encara um novo desafio: lutas de MMA.
Leandro Martins em entrevista na UNIFRA
Foto: Franciele Marques

O gosto por esportes iniciou desde a infância, e ele ressalta que “gosta de luta, não de briga”. Hoje, já são 17 anos de lutas em jiu-jítsu e há um ano iniciou os treinos de MMA. A preparação ocorre em Santa Maria e no Rio de Janeiro. Martins consta com uma equipe de preparadores: treinador de boxe, preparador técnico, fisioterapeuta, nutricionista e dois personal. 
Em MMA, a estreia de Martins foi no II Combat Guerreiros Tahi de MMA e Muay Thai ocorreu no Ginásio do Corintians, em Santa Maria, no dia 13 de outubro desse ano e foi derrotado pelo campeão Gaúcho Jonas Bueno. Para sua segunda luta, ele explica que está preparando-se mais, principalmente tecnicamente. A luta será no Arena Combate, no Clube Dores, em 17 de novembro. Das lutas, Martins será o único representante de Santa Maria.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Poema

Tinha um poema no meio da trilha


No meio da trilha tinha um poema.

Não marcamos encontro,

Não havia horário livro,

Eram muitas pedras, verdes, sensações.

Até que eu tropecei,

Aí nos encontramos.

O poema e eu.

Silêncio.

Eu não queria incomodar,

Nem procurar palavras,

Nem tirá-lo de seu esconderijo

Secreto, escuro, úmido, infalível.

Tudo por ser marinheira de primeira viagem.

Tropecei, cutuquei-lo,

Olhamo-nos,

Silêncio.

Deixei-o em seu esconderijo,

Agora não mais secreto,

Agora é um segredo nosso.

Nosso caminho.

Nossa trilha

Tinha um poema no meio da trilha,

No meio da trilha tinha um poema...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Parabéns Professores!


Professores...

 

Existem dois grupos de professores que me acompanham desde a pré-escola e nunca sairão de minha memória. Aqueles que me marcaram por atos de carinho, respeito e conhecimento. Quando eu crescer, quero ser como eles. E outros, que lembro pela arrogância, desrespeito e falta de comprometimento com o ensino. Quando preparo minhas aulas, lembro-me de como não quero ser assim. E os outros? Sim, houve muitos outros, mas talvez não foram marcantes o suficiente para mim.

Apesar dessa mera “classificação” de dois grupos demonstrar que um foi positivo e outro negativo na minha lembrança, tenho a perfeita convicção que muito aprendi com os dois. Tanto que um quero seguir os passos de um e do outro não esquecer de não persuadir tal ensinamento.

Com um grupo aprendi que não existem diferenças sociais, mesmo que ele procurasse evidenciar isso, porque diferenças são coisas que colocam na sua cabeça. Com os erros, com a falta de vontade e com o os tombos aprendi a não desistir e a mostrar do que eu era capaz para quem duvidasse da minha capacidade.

Com o outro grupo aprendi que o respeito é uma questão de caráter: você pode não concordar, mas todos tem o direito da expressão. Aprendi que o conhecimento envolve uma troca e que ambos, professores e alunos, devem estar dispostos para isso. Aprendi que a cumplicidade faz o trabalho de grupo render e que trabalhar em grupo é aprender a viver em sociedade.

Aprendi que professores transformam as pessoas em cidadãos, que lhes dão a voz, que ensinam conteúdos para a vida e não simplesmente para uma prova. Essa é a questão de ser aluno e de ser professor: enxergar além do quadro-negro, além da sala de aula, além do pátio da escola.

Parabéns Professores que nos libertam a alma. Sim, porque saber compreender e se fazer compreender é ser livre para fazer escolhas.

por Luana Iensen

 

 

O valor de ser educador

Ser transmissor de verdades,

De inverdades...

Ser cultivador de amor,

De amizades. Ser convicto de acertos,

De erros.

Ser construtor de seres,

De vidas.

Ser edificador.

Movido por impulsos, por razão, por emoção.

De sentimentos profundos,

Que carrega no peito o orgulho de educar.

Que armazena o conhecer,

Que guarda no coração, o pesar

De valores essenciais

Para a felicidade dos “seus”.

Ser conquistador de almas.

 Ser lutador,

Que enfrenta agruras,

Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,

Buscando se autorrealizar,

Atingir sua plenitude humana.

Possuidor de potencialidades.

Da fraqueza, sempre surge a força

Fazendo-o guerreiro.

Ser de incalculável sabedoria,

Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.

É... Esse é o valor de ser educador.

 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Conheça a ONG Infância-Ação


O voluntariado da ONG Infância-Ação, plante sua semente.

Na noite de 09/10, a ONG Infância-Ação realizou no Salão Acústico da UNIFRA uma palestra para apresentar o funcionamento da ONG para captação de novos integrantes para essa rede de cidadania e voluntariado. Conforme a apresentação, a ONG Infância-Ação é uma associação civil sem fins lucrativos ou econômicos, que surgiu em 2006, e tem por intenção ajudar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social na cidade de Santa Maria. Segundo Lucas Bolzan, 21 anos, acadêmico de Fisioterapia e diretor do núcleo de Projetos, o objetivo da ONG é manter o funcionamento dos projetos e a administração.
Para que os projetos não parem durante o ano, eles contam com parceiros, que colaboram com realização de workshops e treinamentos; particionadores, que financiam economicamente; e, os voluntários, que fazem o trabalho prático. A ONG possui uma sede física no Centro Social Esperança, onde realizam as reuniões, e os projetos são desenvolvidos em lugares diferentes.
Neste ano, a ONG conta com quatro projetos ativos e um que está sendo reformulado, o Escova Ação. A Turma do Chiquinho atende crianças e adolescentes, nas segundas e sextas-feiras, pela parte da tarde, da creche Estação dos Ventos no KM3. São realizadas atividade lúdicas de alfabetização. O clubinho de Línguas propõe práticas lúdicas sobre a cultura e língua inglesa com alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Duque de Caxias. O fazendo Rir atende crianças da ala pediátrica do HUSM (Hospital Universitário de Santa Maria) com o objetivo de humanizar essas crianças no ambiente hospitalar. O Amor Exigentinho trabalha sobre valores e princípios humanos com crianças que têm pais dependentes químicos.
Esses projetos só continuam porque existe um trabalho em conjunto entre membros efetivos e voluntários. O associado efetivo faz parte de um dos cinco núcleos da Organização (Núcleo de Acompanhamento, de Comunicação, de Acompanhamento, Financeiro e Jurídico e Recursos Humanos). O associado colaborador atua nos projetos e o associado conselheiro são pessoas físicas ou jurídicas, que prestam assessoria aos associados efetivos, auxiliando nas atividades dos núcleos quando necessário. 
Gostou da ideia? Seja voluntário também. Em março de 2013, a ONG fará processo seletivo para associado efetivo. O processo consta com uma reunião para integração e conhecimento entre os membros atuais e candidatos. Na sequência, é realizada uma dinâmica que faz com que os voluntários interajam entre si. Para quem continua, é feita uma entrevista individual. Agora se você quer ser voluntário nas atividades dos projetos, basta contatar a ONG e realizar uma entrevista. Para mais detalhes visite o site http://onginfancia.wordpress.com/.

Processo Seletivo 2012 da ONG Infância-Ação no Quiosque do CT (Campus da UFSM). Foto: Divulgação do site.



Luana Iensen Gonçalves

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Leitura


Política, Literatura e a função social da Leitura

Luana Iensen Gonçalves

Em uma rápida retrospectiva é possível resgatarmos a origem da imprensa brasileira. Toda essa “revolução” cultural brasileira iniciou-se com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, que implantou aqui a imprensa, escolas, bibliotecas, o acesso à leitura, entre outras melhorias.
Com o advento da imprensa, o jornal entrou nos hábitos da sociedade. Segundo Brito (2007) os veículos impressos de comunicação informavam e esclareciam o público, interpretavam eventos e situações sociopolíticas. Eram encarregados de espalhar notícias, ideias e diversões. Essas se relacionavam ao folhetim, que passou a ser o embrião dos romances; além do surgimento da crônica: essencial para o jornalismo, que mais tarde tornou-se um gênero hibrido misturando ao discurso literário.
Atualmente, é assim que as coisas andam, claro que, de uma forma mais exigente do que o jornalismo do século XIX. Mas, é por meio dos veículos de comunicação que as pessoas se expressam, seja literariamente ou para promover discussões políticas, sociais, culturais.
Nota-se então, a importância da leitura para o indivíduo, pois ela deixar de ser uma decodificação de signos linguísticos, mas passa ter significação social, o leitor necessita interpretar as diferentes linguagens para participar na sociedade. Para tornarmos a leitura mais eficiente aprendemos a desenvolver algumas estratégias: * utilização de conhecimentos prévios; * antecipação de informações que podem estar no texto a ser lido; * realização de inferências a partir do material que o texto oferece; entre outras.
Percebe-se então, que ao longo da história literatura, política e leitura são temas que evoluíram juntos. E o aprimoramento contínuo dessas estratégias torna nossa capacidade de leitura de textos cada vez mais abrangente e satisfatória. Pois, a leitura bem feita nos permite obter informações, seguir instruções, revisar os textos que produzimos, enriquecer nosso repertório de ideias e modelos linguísticos, obter diversão, lazer, prazer estético. De acordo com Infante (2009) a leitura feita de forma significativa, densa e intensa nos faz pessoas melhores e cidadãos mais conscientes.
Boa leitura!!

Referência:
INFANTE, Ulisses. Curso de gramática: aplicada aos textos. São Paulo: Scipione, 2005.
BRITO, José Domingos de. Literatura e jornalismo. São Paulo: Novera Editora, 2007.

sábado, 29 de setembro de 2012

20 de setembro. Que gaúcho é esse?


20 de setembro. Que gaúcho é esse?

Do Guanches à mistificação do Gaúcho e a comemoração da Semana Farroupilha

“Popularizar a Semana Farroupilha, de modo que a população se aproprie desse movimento e sentimento de ser gaúcho”, foi o objetivo, explica Lima. Por isso, com o tema Nossas Riquezas, a Semana Farroupilha 2012, em Santa Maria, teve seu galpão montado na Praça Saldanha Marinho. Durante a semana, a 13° Região Tradicionalista (RT) e a prefeitura prepararam a 1° Ronda Artístico Cultural organizada pela região e contou com oficinas artesanais, culturais e campeiras e apresentações artísticas, informou o coordenador da 13° RT, João Carlos Cardozo de Lima, 53 anos.
 Com essa programação diversificada aberta para o público, há também o questionamento do “quem é gaúcho”? Todos os nascidos nos estado, quem perpetua as tradições ou quem participa do dos centros de tradições. As opiniões são diversas e enriquecem a procura de conhecimento sobre essa data.

Os tradicionalistas – de bota e bombacha.
O amor por cultuar as tradições no s Centros de Tradições Gaúchas (CTG) geralmente inicia na infância e não foi diferente com o 1° Guri Farroupilha da 13° RT, Helder Moreira Machado, 14 anos. Ele começou a participar de CTG aos cinco anos porque a madrinha era muito ligada à dança tradicional. Como guri, o jovem ressalta que a importância do cargo “é levar as tradições adiante, respeitando a região. É uma responsabilidade grande, um título que conquistamos a partir de provas, num concurso”.
E no acompanhamento de desses jovens, que têm uma maratona de prova para garantir os cargos de prendas e peões com o objetivo de passar adiante as tradições, estão pais e mães. Esses, que mesmo sendo gaúchos muitas vezes não tinham pensado participar de CTG, acabam se apaixonando pelo o que os filhos fazem. Para a mãe da 1° Prenda da 13°RT, Saionara Michel Ouriques, 46 anos, ser mãe de prenda é “um orgulho imenso. Nunca imaginei minha filha tão envolvida em ensinar e repassar as tradições para as crianças. Hoje, não imagino ela fora o tradicionalismo”.

Os gaúchos – não é preciso pilcha para conhecer o Rio Grande
O outro lado da história é que nem todos têm condições financeiras de manter-se em um centro de tradições. Mas, as raízes do sul mostram que o ser gaúcho está mais em valores do apenas preservar indumentárias. O músico do Cambonaço, Fábio Freitas, 26, criou-se nos centros de tradições, porém, acredita que a proibição do tchê music nos CTGs é uma ação atrasada, pois proíbem uma evolução natural da música. Para o músico esses é um dos motivos que afasta os jovens dos atuais bailes tradicionalistas, além das lista de como se pode ou não vestir-se para dançar.
Além disso, há muitos mitos em torno da comemoração do 20 de setembro e do termo gaúcho. Originalmente, guanches era o homem que vivia como andarilho sem um lugar certo para morar, sem lei. Com o início da escrita literária no estado, têm-se as histórias com os bravos gaúchos, fortes e honrados. É o início da criação do mito do gaúcho. Vivenciado até hoje e revitalizado a cada setembro.
A professora de história, Naiani Machado da Silva Fenalti, 26 anos, comenta que a Revolução Farroupilha (RV) faz parte do contexto da história do estado, e que ela representa a elite gaúcha e não o povo como percebe que os integrantes de CTG costumam passar. “A RV foi fomentada pela elite gaúcha (pecuaristas, fazendeiros) que queria melhorias na economia. No início não tinha interesse de separar o estado do Brasil. Essa ideia separatista surgiu apenas anos depois, justamente pelo tempo que estava durando as batalhas”.
Naiani não é contra ao movimento tradicionalista, mas o que lhe assusta como professora é que “muitos de meus alunos que participam de CTG, não sabem que a revolução foi da elite, que não tiveram vencedores e vencidos, e sim, um acordo de paz entre os lados, justamente porque não havia mais recursos financeiros e humanos para continuar lutando. Não existe uma derrota em si, mas, sim, um enfraquecimento da guerra”. Nesse sentido, a professora acredita que a Semana Farroupilha deveria ser tratada com menos idealização pelos gaúchos, justamente por não ter sido uma revolta popular e sim da elite.
Para aqueles que gostam de pilchar-se ou querem conhecer as tradições, João Carlos Cardozo de Lima enfatiza que as regras de conduta para participar dos CTGs são feitas de tradicionalistas para tradicionalistas.  “Não visamos obrigar os visitantes a se pilcharem, mas quem opta por ser tradicionalista segue essas regras”.

Por Luana Iensen Gonçalves.
Acadêmica do curso de Jornalismo – Unifra. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Tradição perpetuada em todas gerações


Com o tema Nossas Riquezas, a Semana Farroupilha 2012, em Santa Maria, ganhou uma nova morada: a Praça Saldanha Marinho. Durante a semana, a 13° Região Tradicionalista (RT) e a prefeitura prepararam uma programação especial. Essa será a 1° Ronda Artístico Cultural que, segundo o coordenador da 13° RT, João Carlos Cardozo de Lima, 53 anos, é organizada pela região e contará com oficinas artesanais, culturais e campeiras e apresentações artísticas. Os shows noturnos serão promovidos pela prefeitura.
O que objetivamos é “a popularização da Semana Farroupilha, de modo que a população se aproprie desse movimento e sentimento de ser gaúcho”, explica Lima. Para isso, se terá uma programação cultural e artística, na qual prendas e peões  mostrarão e divulgarão as tradições e história do povo gaúcho na Praça. Além disso, segundo a coordenadora de prendas, Angélica Rigão de Vargas, “várias escolas e creches fazem atividades alusivas à Semana Farroupilha e solicitam a presença de prendas e temos que fazer o possível pra atender à todas”.

O tradicionalismo nas diferentes gerações
Nos Centros de Tradições Gaúchas (CTG) convivem as diferentes gerações, o que motiva toda a família a frequentar. E a cada ano que passa, as mulheres têm mais espaço nas atividades administrativas e campeiras que antes eram de predominância masculina. No CTG Bento Gonçalves a patroa e vice-patroa são mulheres. A patroa, Lenir Martins da Silva, participa da entidade desde a fundação, comenta que “teve o apoio de todos e nunca sofreu preconceito por ser uma mulher com as rédeas na mão”.
A atua l° Prenda da 13° RT, Taynara Ouriques, 19 anos, acadêmica de Enfermagem- UNIFRA, iniciou no movimento aos 10 anos por influência do irmão, que já dançava.  Para a jovem, ser prenda é “uma dádiva, ter o dom, é uma honra e orgulho porque represento as mulheres da região, como uma forma de repassar o conhecimento tradicionalista. Como prenda, transmito o que aprendo no CTG para outras pessoas nos CTGs e escolas por meio de projetos, oficinas. E este ano, com a programação na praça, podemos mostrar as tradições para um público maior e mais diversificado, de forma a fazer essas pessoas se aproximarem com as tradições”.
O tradicionalismo nas diferentes opiniões
As comemorações da Semana Farroupilha também despertam diferentes opiniões em relação ao o que é ser tradicionalista e ser gaúcho, quem nasce no Rio Grande do Sul. Fábio Freitas, 26, músico do Cambonaço, explica que sua criação foi ligada aos centros de tradições, no entanto acredita “que a proibição do tchê music nos CTGs é uma ação retrógada, pois proíbem uma evolução natural da música”.
Naiani Machado da Silva Fenalti, 26 anos, professora de história, ao trabalhar a história do Estado nas escolas comenta que não é contra ao movimento tradicionalista, mas o que a assusta como professora é que muitos alunos que tem, os que participam de CTG, não sabem que a revolução foi pensada pela elite, “não houve vencedores e vencidos, e sim, um acordo de paz entre os lados, justamente porque não havia mais recursos financeiros e humanos para continuar lutando. Não existe uma derrota em si, mas, sim, um enfraquecimento da guerra. Me parece que “pulam” essa parte da história os CTGs”.
João Carlos Cardozo de Lima enfatiza que as regras de conduta para participar de CTGs são feitas de tradicionalistas para tradicionalistas.  “Não visamos obrigar os visitantes a se pilcharem, mas quem opta por ser tradicionalista segue essas regras”. Assim, quem quiser saber mais sobre essas questões poderá aproveitar a Semana Farroupilha na Praça.


Por Franciele Marques e Luana Iensen Gonçalves.

Acadêmicas do curso de Jornalismo – Unifra.
Notícia pesquisada e elaborada para a disciplina de Técnicas de Entrevistas e Reportagem entre 13 e 19 de setembro de 2012.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Nossas riquezas na avenida


A Semana Farroupilha 2012, com o tema Nossas Riquezas, em Santa Maria, mesmo com o mau tempo de alguns dias, fez sucesso na Praça Saldanha Marinho. As atividades na Praça tiveram o objetivo de “popularizar a Semana Farroupilha, de modo que a população se apropriasse do movimento”, explica João Cardoso de Lima, coordenador da 13° RT. As atividades culminaram com o desfile Farroupilha na Avenida Medianeira.
Durantes o desfile, as entidades tradicionalistas mostraram sua criatividade homenageando as riquezas do povo gaúcho.
DT Querência das Dores - riquezas que vêm da Terra

CTG Bento Gonçalves - Lembrou os ferroviários e emocionou o público.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Restícios do 07 de setembro e em breve sobre o desfile de hoje


Jovens patriotas: os desbravadores do futuro

 
Durante a Semana da Pátria muitas crianças aprendem o significado de patriotismo e não mais se desconectam dessa ideia

 
Com o tema Brasil: um país se constrói com educação, consciência cívica e cidadania, a Semana da Pátria de Santa Maria teve uma programação intensa de atividades que culminam amanhã com o Desfile Cívico. Durante a semana, foram os jovens, crianças e adolescentes, que preservaram o fogo simbólico na Praça Saldanha Marinho.

Na tarde de seis de setembro, estava na guardição da chama o grupo do Clube de desbravadores Sementes de Girassol. Conforme comentou o diretor do clube e desbravador líder, Neimar Vargas de Jesus, 42 anos, participar da Semana da Pátria é uma forma de exercer cidadania e mostrar aos demais jovens que passam pela praça a importância di patriotismo o ano inteiro e não apenas em datas comemorativas. Ele explicou que os desbravadores fazem as mais diversas atividades relacionadas à natureza, desde acampamento, trilhas, natação, entre outras. Também se envolvem em atividades de civismo, baseado nas ideias das Forças Armadas Brasileiras, adaptadas para crianças, pois os participantes do grupo têm em média de 10 a 15 anos.

O adolescente de 17 anos, Lucas Carvalho de Jesus, desbravador líder, explicou que os integrantes do grupo, que tem sede provisória na Escola Adventista, passam nas turmas da escola para divulgar as atividades entre os alunos. Para ele, os jovens precisam de uma maior conscientização sobre os atos cívicos e de patriotismo, e não somente na semana da pátria, mas durante o ano todo, atuando como cidadãos.
Desbravador Lucas durante a Semana da Pátria
 

Em Santa Maria, tem-se também o Grupo de Desbravadores Kerigma no Bairro Tranquedo Neves e Guardiões da Natureza, no bairro Salgado Filho. A base dos desbravadores é a igreja Adventista e a estrutura do escotismo do passado. O grupo é aberto para todos os jovens interessados, independente de religião ou raça. No grupo, os desbravadores têm seis classes representadas por cores: amigo (azul marinho), companheiro (vermelho), pesquisador (verde), pioneiro (cinza), excursionista (bordô) e guia (amarelo). Conheça mais sobre os desbravadores de todo Brasil no www.desbravadores.org.br.

Durante a semana, os escoteiros também se revesaram no cuidado com o fogo simbólico. Para a escoteira Natália Moreira Palermo, 13 anos, da 8º série do ensino fundamental, participar das atividades cívicas da cidade é uma oportunidade de divulgar o grupo para mais jovens e mostrar a eles a importância da cidadania desde a infância.

 

CURIOSIDADES

Destaques da Semana da Pátria 2012.

NACIONAL: José Maria da Silva Paranhos Júnior – BARÃO DO RIO BRANCO

ESTADUAL: Guido Fernando Mondin

LOCAL: 120 Anos do 1º RPMon Cel. Pillar

HOMENAGEADO LOCAL: Manoel dos Santos Pedroso Filho – MANECO PEDROSO
INSTITUCIONAL: Arquidiocese e Centenário do Riograndense Futebol Clube

TEMA: Brasil: um país se constrói com educação, consciência cívica e cidadania.

LEMA: Santa Maria: compromisso com a preservação do ambiente em que vivemos

 

Por Franciele Marques e Luana Iensen Gonçalves.

 Acadêmicas do curso de Jornalismo – Unifra.

Notícia pesquisada e elaborada para a disciplina de Técnicas de Entrevistas e Reportagem. 06.09.2012

 

sábado, 15 de setembro de 2012

Comércio gaudério na Semana Farroupilha


Vista-se. As pilchas estão na praça
Comércio de indumentária gaúcha também tem seu espaço na Semana Farroupilha santa-mariense
           
A programação da Semana Farroupilha 2012 na Praça Saldanho Marinho, em Santa Maria, tem a intenção de atrair a comunidade e que esta conheça as tradições. Para quem quiser conhecer mais e participar de algum evento no Centro de Tradições Gaúchas poderá comprar sua indumentária na Praça.
Com iniciativa da prefeitura, a loja Santa Maria Pilchas montou uma filial na Praça. Para a proprietária Loja, Talita Nunes, foi uma ótima surpresa o convite de participar da programação com uma loja na Praça. “Após belos eventos no centro da cidade referente ao Natal, Carnaval e Festas Juninas, fico feliz com a valorização da tradição gaúcha nessa programação farroupilha”, comentou Talita.
A lojista espera que as pessoas aproveitem as apresentações e interessem-se em pilchar-se, pois estão com ótimas promoções, como já evidencia a logo da loja, “não temos luxo, temos tradição”. Ela explica que aproveitando o momento eleitoral, que todos os candidatos a prefeito valorizem esses eventos e que independente do eleito eles continuem a acontecer.
SM Pilchas na Praça Saldanha Marinho.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Inicia a Semana Farroupilha

Viva a Semana Farroupilha na Praça

A Semana Farroupilha de 2012, em Santa Maria, terá um diferencial: suas comemorações ocorrem na Praça Saldanha Marinho. A abertura oficial aconteceu hoje às 17h, com a presença da 1ª Prenda, Tainara Rodrigues, e do 1º Peão, Rafael Silva, bem como a participação do Coordenador da 13ª Região Tradicionalista, João Carlos Lima, além da secretária de município do Turismo, Norma Moesch, representando o executivo. Após a cerimônia de abertura, o grupo de danças gaúchas do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Taylor Fagundes fez apresentações artísticas.
Guri e prendas da 13°RT junto à Chama Farroupilha.
Helder Machado, Luane do Nascimento e Caroline Vasconcellos.


A programação da 1° Ronda Artístico Cultural, de acordo com o coordenador da 13° Região Tradicionalista (RT), João Carlos Cardozo de Lima, é organizada pela região e conta com oficinas artesanais, culturais e campeiras e apresentações artísticas. E os shows são uma parceria com a Prefeitura de Sana Maria.
A iniciativa é “popularizar a Semana Farroupilha, de modo que a população se aproprie desse movimento e sentimento de ser gaúcho”, explica Lima. Para isso, haverá uma intensa programação cultural e artística, na qual prendas e peões estarão durante toda a semana explicando, mostrando e divulgando as tradições e história do povo gaúcho.
Taynara Ouriques, 1° Prenda da 13°RT comentou alguns dos temas que serão destaques nas oficinas: Amanhã, às 8h iniciará a oficina sobre os símbolos sociais do Estado (ecológicos). Na manhã de domingo, costura é o tema dos trabalhos. Dia 17 de setembro, a partir das 14h a oficina tem como foco os símbolos oficiais do Estado (hino, bandeira e brasão). E na terça-feira, pela manhã, a indumentária gaúcha será assunto abordado.
A Saldanha Marinho terá também música e decoração, além de tendas com comidas e produtos típicos do Rio Grande, e erva mate gratuita para o público.
Confira a programação para a Semana na praça:
Dia 15- sábado
8h – Inicio das atividades com Guarda da Chama e apresentação de Invernadas Artísticas pelas Entidades:
Departamento Tradicionalista Querência das Dores
CTG Os Nativos
CTG Farroupilhas
CTG Os Araganos
CTG Sepé Tiaraju
CTG Abas Largas
Piquete Laçadores Doma de Potro
Piquete Laçadores Manoel Pinto
19h – Show com Miguel Brasil
20h30 – O Bamdaboa

Dia 16- Domingo
8h – Inicio das atividades com Guarda da Chama e apresentações artísticas pelas Entidades:
CTG Tropeiro Velho
CTG Tropeiros da Querência
CTG Passo dos Ferreiros
DTCE Marcas do Pampa
CTG Os Carreteiros
Departamento Tradicionalista Timbaúva
18h – Apresentação da Banda da 3ª Divisão do Exercito
19h – Show com Gurizada Fandangueira

Dia 17- segunda-feira
8h às 18h- Guarda da Chama e apresentação das invernadas
CTG Bento Gonçalves
Associação Tradicionalista Ponche Branco
Departamento Tradicionalista Gaúcho Avenida Tênis Clube
Associação Tradicionalista Estância do Minuano
Departamento Tradicionalista Gaúcho Bombeiros da Tradição
Piquete Laçadores Sotéia
Piquete Sarandi
18h-Apresentação da Banda BASM
20h- Show Conjunto Mate Novo

Dia 18- terça-feira
8h às 18h Guarda da Chama e Apresentação da Invernada
CPF Piá do Sul
Ponche Verde CTG
CTG Estância do Jarau
Piquete Laçadores Os Gaudérios
Piquete Terra Santa
CTG Maneco Rodrigues
18h- Apresentação da Banda ESFAS
20h30 -Teixeirinha Filho / Teixeirinha Neto
21h30- Tony Guimarães e Porteira Gaúcha

Dia 19- quarta-feira
8h às 18h- Guarda da Chama e Apresentação da Invernada
CTG Sentinela da Querência
DTCE Alma Gaúcha
Departamento Tradicionalista Querência da Medianeira
Piquete de Laçadores Coração Gaúcho
Piquete de Laçadores Nico Quinto
Departamento Tradicionalista Gaúcho Noite de Ronda
Piquete de Laçadores Querência de Santo Antão
CTG Ronda de Tropa
CTG Querência do Verde
18h- Apresentação da Banda da 6° Brigada
20h30 – Show com Conjunto O Som da Hora

Dia 20 -quinta-feira
8h às 17h- Guarda da Chama e apresentação da Invernada DTG Noel Guarany
17h-Extinção da Chama Crioula
20h- Show do Grupo Raízes

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