terça-feira, 13 de novembro de 2012

ENTREVISTA


Para quem já pratica o trekking há algum tempo, não existem fronteiras para as trilhas. Confira a opinião da trilheira Salette Mafalda Marchi, professora de Design, 55 anos, sobre o trekking.

Entrevista
Agência Central Sul – Há quanto tempo você pratica trekking?
Salette – Pratico caminhada a mais de 20 anos. Tenho-a como uma filosofia de vida. Já a prática do trekking eu faço há menos tempo, há uns quatro anos.
Agência Central Sul – Há diferença entre trekking e caminhada?
Salette – Sim. A diferença é que no trekking temos um guia que nos ajuda nas trilhas a como proceder com os obstáculos.
Agência Central Sul – O que você mais aprendeu com esse esporte?
Salette – Com a prática das caminhadas aprendo a conviver com outras pessoas, a não ser individualista.
Agência Central Sul – Conte-nos sobre suas trilhas no exterior.
Salette – A primeira caminhada que fiz no exterior foi na Escócia. Foi sem roteiro organizado. Uma amiga e eu colocamos a mochila nas costas e fomos de ônibus e caminhamos sem destino certo. A última e bem organizada, a mais interessante que fiz, foi a trilha de Salkantay, de Cusco a Macho Pichu. Foi uma caminhada de cinco dias nos quais passamos por diferentes solos, vegetação e clima. Gosto e procuro do que se afasta do conceito de turístico nas cidades.
Trilha de Salkantay a Macho Pichu.


Agência Central Sul – Por que a caminhada é uma filosofia de vida para você?
Salette – Considero uma filosofia de vida porque a caminhada proporciona um bem estar que está fora do consumismo dos bens materiais. Para mim é uma busca pelo espiritual, sem mexer em religião, é muito mais do que isso. Proporciona contato com a natureza, me possibilita outras estéticas do não urbano, outras texturas, cheiros, tatos, o que tanto colabora com o meu campo profissional.

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