terça-feira, 13 de maio de 2014

A era do webjornalista


            A partir da visualização das práticas jornalísticas vigentes hoje e discussões e leituras teóricas na academia é possível perceber e vivenciar o jornalismo multimidiático. Isso significa que na atualidade é difícil que um jornalista trabalha apenas em uma plataforma: impresso, online, rádio, e outras; o que se nota que o repórter que vai cobri um evento distante ou um jornal que tem uma equipe reduzida de profissionais, esse jornalista faz cobertura, escreve textos para o jornal e online, edita vídeos e fotos e encaminha tudo para a redação.
Para Corrêa e Corrêa (2007),
Os jornais precisam de mais jornalistas, e não de quaisquer jornalistas. São os que têm talento, preparo, experiência e condição de trabalho para oferecer ao leitor textos intelectualmente sofisticados, que tratam a notícia de forma multidimensional, com suas implicações humanas, sociais, políticas, econômicas e históricas.

– propostas pedagógicas que busquem o equilíbrio entre os preceitos do jornalismo, que permanecem inalterados independentemente do meio e do formato, e as possibilidades de inovar com a participação dos leitores, agora repórteres-cidadãos.
– implementação de processos de aprendizagem do diálogo, da redução do distanciamento entre jornalista (e seu veículo) e leitor, da prática do relacionamento interpessoal e formalmente do saber trabalharem equipe.
– a introdução de técnicas e ferramentas que efetivamente apoiem a práxis do reportar no meio digital e aprimorem gêneros e formatos jornalísticos mais enriquecidos. [...]
– a introdução de formatos pedagógicos em nível de graduação objetivando competências como desenvolvimento do pensamento lógico; brainstorming/criatividade, inteligência de sistemas; e abertura de um leque mais generalista no campo da cultura geral, não só leituras, mas uma real vivência das experiências culturais disponíveis em nossos ambientes. [...]
– competências, habilidades e atitudes na constituição de um perfil formação/atuação. Se pensarmos que competências estão na esfera de aquisição de conhecimentos, habilidades na esfera de aplicação destes conhecimentos e atitudes estão na esfera da cultura e da motivação organizacionais, abre-se aqui um natural campo de trocas universidade-empresa. É papel inerente da universidade o processo de ensino-aprendizagem na aquisição de conhecimentos; é papel inerente das empresas informativas a geração e manutenção de um ambiente e de uma cultura organizacionais que propiciem atitudes propositivas quanto à adequação dos conhecimentos providos por seus profissionais; é, por fim inerente à interação universidade-empresa o estabelecimento de pontes, relações e trocas adequadas e oportunas que propicie o desenvolvimento das habilidades (aplicação) em ambientes de prática (CORRÊA; CORRÊA, 2007).


CORRÊA, Elizabeth Saad; CORRÊA, Hamilton Luíz. Demandas profissionais e ofertas acadêmicas em tempos de mídias digitais. Estudos em Jornalismo e Mídia Ano IV - n. 2 - p. 25 a 36 - jul./ dez. 2007. Disponível online, no link: https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:zTrRcpBgb1QJ:www.periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/download/2197/2784+&hl=en&pid=bl&srcid=ADGEEShZEKGg8Rc4HiEZsgeyQO0GIbVe2MsPgF6QcnOlAv1UVieoXJwDCvol_johRpLi8intW-o4gcn4eHuhrEkCMsCpEhOtPgNWLLP7rCK7kpjKRFhs5HhwB_gs19akIBRxV8OtVG3q&sig=AHIEtbT62pHE_qZxMeHg2RWw7Rxwczs90A

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