segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Não à padronização!

Somos humanos? Somos objetos? Saímos da fábrica ou da maternidade? Como afirma Drummond, “Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente”. Empacotados pela mídia e pela indústria, fomos sufocados pela ditadura da beleza. Esse mal do século XXI afeta tanto homens como mulheres e reproduz diversos malefícios, como doenças psicológicas e físicas.
         Em busca desse padrão ditado, principalmente, pela mídia, muitas pessoas investem em cirurgias, academias e produtos estéticos para conquistaram a silhueta deseja. O problema é quando não conseguem, já que começam a aparecer os primeiros sintomas de depressão e tristeza, o que afeta fortemente sua psique. Prova disso é o que afirma Augusto Cury, em seu livro “Ditadura da Beleza”, que “98% das mulheres não se veem belas”. O que as faz sofrerem, se martirizarem e por isso ficarem depressivas.
            Além da decadência psicológica, outras pessoas penalizam seus corpos em busca de um corpo que nunca ficará perfeito diante do espelho. A corrida por cirurgias plásticas e exercícios físicos em excesso e escravizam milhões de mulheres, jovens e adolescentes todos os dias conforme Joana Vilhena, da PUC-Rio. O resultado? Transtornos alimentares como bulimia e anorexia. Segundo um estudo publicado no site hypescience, os pesquisadores calculam: 5,1 mortes a cada mil pessoas com anorexia por ano e 1,7 mortes a cada mil pessoas com bulimia por ano. Um dado assustador.
            Vivemos uma ditadura da busca pela perfeição. Mas quem dita isso mesmo? O que é mesmo perfeito? É necessário reorganizarmos a educação e a midiatização de campanhas pró à diversidade e saúde, bem-estar, como característica de beleza. “Não deixe que a ditadura da beleza lhe consuma. O que vai lhe diferenciar nessa sociedade superficial é seu Caráter”, Francielle Mianes. Vamos começar essa mudança de valores?



Luana Iensen Gonçalves

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