domingo, 17 de setembro de 2017

Até logo

           
Arrumar malas pode ser prático para alguns, tenso para outros, divertido ou simplesmente melancólico. Eu sempre fui do tipo que escolhe mais do que precisa. Mas dessa vez foi diferente. Mais do que arrumar a mala, era preciso esvaziar o apartamento, e assim a divisão acontecia peças para a mala, para as caixas, para a mala, para as caixas...
            Mais do que esvaziar armários, uma mudança – ou até uma faxina mensal – faz-nos repensar outros espaços, os sentimentos. Quantas vezes guardamos mágoas desnecessárias, tristezas passadas, conversas mal resolvidas. Eu precisava faxinar meu coração e minha mente. Foi imprescindível guardar muitos sorrisos e também reservar um espaço para as novas emoções que, provavelmente, iriam me invadir como um tsunami.
imagem do Google

            Eis que meu pequeno apartamento passou de um ambiente cheio de livros, fotos, materiais de trabalho para um imenso o vazio. Foi assustador, porém, revitalizador. Um espaço em aberto para talvez outra pessoa também planejar ali seus sonhos, assim como eu estava a caminho para preencher um outro espaço. Assim a vida gira: uns vem, outros vão.
            Com tudo aparentemente pronto, lá se foram umas 13 horas de viagem, além das esperas em aeroporto (aliás, pela primeira vez voei – mas sobre isso conversaremos outra hora). Enfim, em um novo solo, um novo espaço, tudo do zero de novo, mas com a imensa vontade de fazer acontecer!

Luana Iensen Gonçalves

Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para céu, pois lá você esteve e para lá você desejará voltar.
Leonardo da Vinci.



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