quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Amar é para os fortes

         Uma mulher é capaz de esquecer-se de si própria a partir do momento que descobre que está grávida ou quando uma criança surge em sua vida. Sua existência passa ser dedicada ao filho. Amar é para os fortes.
       As crianças amam da forma mais pura seus semelhantes: sem rótulos, sem preconceitos. Amar é para os fortes.
          Os avós amam da forma mais integral: fazem tudo o que não fizeram com seus filhos. Colo de vó cura, cafuné de vó conforta, bolo de vó é uma benção. Amar é para os fortes.
            Os amigos amam da forma mais sincera: dão bronca, chamam a atenção, evidenciam nossas falhas, nos dão a mão para enfrentarmos nossos medos e problemas. Amigos estão ao nosso lado na tristeza e na alegria. Amar é para os fortes.
       
Um casal se ama da forma mais mútua: aceitam defeitos, aceitam mudanças, fazem trocas, brigam, enfrentam preconceitos e até injustiças, tudo pela felicidade do outro. Mas cuidado: um toque de ciúmes é essencial, porém em exagero é deselegante e nada saudável. Amar é para os fortes.
          Os amantes amam com mais integra: não duvidam, não perguntam, se integram de corpo e alma. A felicidade do outro é a sua própria felicidade. Amar é para os fortes. (é bom lembrar o primeiro – e o qual eu defendo – significado de amante!)
            Os animais amam da forma mais singela: mordem, lambem, beliscam, arranham, tudo em busca de só um carinho, um bocado de atenção. Amar é para os fortes.
            Nem sempre os que amam são compreendidos, porque é difícil para o ser humano aceitar o jeito de o outro demonstrar seu carinho. A atenção é não exigir igualdade, mas respeito o espaço e a feição do outro, sem pressa, sem cobranças, apenas com mais escuta. Afinal, amar é para os fortes, e o mundo precisa de mais pessoas fortes.

Luana Iensen Gonçalves

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